quarta-feira, 6 de março de 2013

VOCÊ SABE…




…qual é a origem das palavras anfiteatro e apogeu? E de onde vem a expressão “entrar com o pé direito”?
1. Anfiteatro é uma palavra de origem grega. Juntamos o teatro, que já conhecemos, com “anfi”, que quer dizer “dois”.
É interessante lembrarmos os anfíbios, que são aqueles animais de “duas vidas” (anfi+bio), porque vivem na terra e na água.
O teatro tradicional é aquele em que temos o palco para apresentações e à sua frente fica a plateia. Ao juntarmos dois teatros, temos um anfiteatro. Portanto, um anfiteatro é um teatro onde o público fica dos dois lados. O anfiteatro pode ser oval ou circular, com palco ou estrado e arquibancadas, para representações teatrais, aulas, palestras ou demonstrações. O Coliseu de Roma é um dos melhores exemplos de anfiteatro, daí o seu nome “colosso de Roma”.
Hoje em dia, as praças de touros e os estádios de futebol poderiam ser chamados de anfiteatros.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

PROVINHA BRASIL
Matriz de Referência para Avaliação da Alfabetização e do Letramento Inicial
1º EIXO Apropriação do sistema de escrita: habilidades relacionadas à identificação e ao reconhecimento de princípios do sistema de escrita. Habilidade (descritor) Detalhamento da habilidade (descritor)
D1: Reconhecer letras.
Diferenciar letras de outros sinais gráficos, identificar pelo nome as letras do alfabeto ou reconhecer os diferentes tipos de grafia das letras.
D2: Reconhecer sílabas.
Identificar o número de sílabas que formam uma palavra por contagem ou comparação das sílabas de palavras dadas por imagens.
D3: Estabelecer relação entre unidades sonoras e suas representações gráficas.
Identificar em palavras a representação de unidades sonoras como:
o letras que possuem correspondência sonora única (ex.: p, b, t, d, f);
o letras com mais de uma correspondência sonora (ex.: “c” e “g”);
o sílabas. 2º EIXO Leitura Habilidade (descritor) Detalhamento da habilidade (descritor)
D4: Ler palavras.
Identificar a escrita de uma palavra ditada ou ilustrada, sem que isso seja possível a partir do reconhecimento de um único fonema ou de uma única sílaba.
D5: Ler frases.
Localizar informações em enunciados curtos e de sentido completo, sem que isso seja possível a partir da estratégia de identificação de uma única palavra que liga o gabarito à frase.
D6: Localizar informação explícita em textos.
Localizar informação em diferentes gêneros textuais, com diferentes

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Atividades de Português – 4º ano




                                                 

I- Texto
A árvore que fugiu do quintal
       
        No tempo dos quintais, quando as crianças de hoje ainda nem haviam nascido, o mundo era muito bonito. Em todo lugar havia muitas árvores, flores, passarinhos e borboletas de todas as cores.
        Quando cansados, desciam correndo, rindo e falando alto: “O último a chegar lá é mulher de padre!” E eu tinha de tomar muito cuidado para não deixar nenhum menino cair de mim. Já com sono de tanto brincar e de barriga bem cheia, procuravam minha sombra, recostavam no meu tronco e dormiam  à beça até o sol se pôr.
        Vivíamos bem felizes até aparecer na cidade um homem grande, de nome Serjão, gordo feito uma baleia, com bigodão e voz grossa de meter medo.
        Serjão começou a comprar tudo; matava as árvores, destruía as casas. Por fim, tapava a terra toda com cimento e construía, no lugar, edifícios de vinte andares.
        O nosso mundo foi ficando feio. As crianças já não tinham quase mais lugar para jogar bola de gude, nem árvores para subir, nem terra onde brincar. E aconteceu que o pai do Joãozinho teve de vender a casa. Serjão foi lá no quintal e mandou derrubar tudo: “ Hoje, a casa. Amanhã, a árvore”. O baleião me revoltou. Ah... que vontade de dar uma galhada nele.
        Os homens são uns bobões. Pensam que as árvores só servem para enfeitar. Mas nós percebemos tudo. Não temos nariz, mas respiramos. Não temos coração, mas sentimos. Não temos lágrimas, mas choramos muito quando nos maltratam.
        Não sei por que os homens acham que são melhores do que nós. Brigam por qualquer coisinha... Só porque um é branco e outro, preto, já é motivo de pancada. Nós, árvores, não brigamos nunca. Mesmo se é uma mangueira e outra, laranjeira. Somos amigas sempre. Não importa de que semente tenhamos nascido.
        Naquele dia tão triste, já com saudade do Joãozinho e das crianças e com muita raiva do Serjão gordão cara de melão, resolvi fugir. Esperei ficar de noite, enquanto os homens dormiam, e com muita dificuldade arranquei da terra minhas raízes; são elas que prendem as árvores à terra, e por elas as árvores se alimentam.
        Nunca vou esquecer como doeu...como doeu. Fugi para a montanha, de onde via a cidade toda.
        Lá de cima, vi a cena mais triste. Casas derrubadas. Árvores também. A terra coberta de asfalto e cimento. Os passarinhos, alguns trazendo no bico, ninhos e filhotes incapazes de voar, fugiam com as borboletas. Um deles pousou em um dos meus galhos e me disse desesperado: “Não há como viver lá embaixo. Em breve não haverá como viver aqui, nem em lugar algum deste triste planeta Terra, que começam a chamar de planeta Cimento”.
                                                           Álvaro Ottoni Menezes, Rio de Janeiro: Nórdica, 1991.



II- Interpretação do texto.

1-Qual o tema desenvolvido no texto?_____________________________________

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2- Releia o 8º parágrafo, que indica uma resolução da árvore:

a- Por que a árvore tomou essa decisão?____________________________________

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b- Árvores não falam nem andam. Explique por que o autor atribuiu essas atitudes à árvore?______________________________________________________________

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3- Qual personagem narra a história? Como você pode comprovar isso?

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4- Releia o último parágrafo do texto:

a- O trecho que está entre aspas representa a fala de qual personagem?___________________


b- Com quem este personagem está falando?_______________________________


5- A árvore que fugiu do quintal é um texto narrativo. Leia os elementos da narrativa e complete de acordo com o texto:

Personagens principais: ___________________       ____________________

Personagens secundários: _______________________________________________

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Espaço (local):_______________________________________________________

Tempo (passado, presente ou futuro):____________________

Conflito (problema vivido pelos personagens) ________________________________

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Resolução:____________________________________________________________
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III- Produção de texto. Monte um texto de opinião, sobre o tema: Meio Ambiente.
*Como está o meio ambiente? *O que precisa ser feito para ajudá-lo?

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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Ana Maria Machado




Saiu a tradução em inglês de mais um livro de Ana Maria Machado.
Agora foi a vez de “Mensagem para você”, traduzido por Luísa Baêta e publicado em Dublin pela editora Little Island, que escolheu o título de “The History Mistery”, já que o enredo envolve um mistério que atravessa os séculos, em épocas diversas.
Assim, os personagens brasileiríssimos, que se moviam entre as atividades da escola e a rádio comunitária com seu programa de rap, agora estão ao alcance dos adolescentes da Irlanda. E prontos para serem conhecidos em outros países de língua inglesa.

imagens

Capa do livro publicado em Dublin, Irlanda. 
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A avaliação: limites e possibilidades



Algumas aproximações
No contexto da arte de educar, certamente a arte de avaliar re­presenta um enorme desafio, até porque, como sabemos, pela forma como se avalia pode-se comprometer todo o processo educativo.
1. Breve resgate histórico
A prática de aprovar/reprovar o aluno no final do ano parece algo natural, que sempre foi assim. Mas isto não corresponde aos fatos. Se formos resgatar a gênese histórica da distorção da avalia­ção no interior da escola elementar – seu caráter classificatório e excludente –, podemos encontrá-la entre meados do século XV e o início do século XVI, justamente no momento em que há uma forte valorização da educação e da escola, por uma série de fatores (aumento da população nas cidades, aumento da demanda de pro­fissionais qualificados para tocar os negócios em franca ascensão, esboço de uma reforma católica, a descoberta da educabilidade hu­mana, a virada antropocêntrica, a disputa religiosa entre católicos e protestantes). Essa valorização faz com que aumente muito o nú­mero de alunos nas escolas, até então pulverizadas em pequenas salas anexas a catedrais, mosteiros ou paróquias. Os professores de então tinham uma formação muito precária; os conteúdos e métodos, oriundos da universidade, não eram apropriados para as crianças; a língua utilizada era o latim e não o vernáculo; as classes eram lotadas, os recursos didáticos limitados. Aumentam fortemente, então, os problemas de indisciplina na sala de aula. Diante disso, e num contexto favorável, como estratégia de moti­vação para o estudo, passa-se a usar a avaliação com um caráter classificatório e excludente, através da junção de dois dispositivos pedagógicos que até então estavam separados: a reprovação e a divisão dos alunos em séries. Desta união, surge a repetência: a prática de o aluno não aprovado frequentar novamente uma pe­quena parcela – série – de seu curso.
2. Avaliação e motivação
Se pensarmos a avaliação no seu sentido radical, libertador, isto é, como processo de análise da realidade e de mediação para manter ou alterar a prática em função da finalidade pretendi­da, ela é, de fato, um poderoso elemento motivador: o sujeito se anima quando percebe que sua ação está dando resultado ou se Celso dos Santos Vasconcellos Artigo Junho 2007

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Canção do ver

Por viver muitos anos dentro do mato
moda ave
O menino pegou um olhar de pássaro -
Contraiu visão fontana.
Por forma que ele enxergava as coisas
por igual
como os pássaros enxergam.
As coisas todas inominadas.
Água não era ainda a palavra água.
Pedra não era ainda a palavra pedra.
E tal.
As palavras eram livres de gramáticas e
podiam ficar em qualquer posição.
Por forma que o menino podia inaugurar.
Podia dar às pedras costumes de flor.
Podia dar ao canto formato de sol.
E, se quisesse caber em uma abelha, era
só abrir a palavra abelha e entrar dentro
dela.
Como se fosse infância da língua.

Manoel de Barros, em “Poemas Rupestres”

Sugestão de aula de Artes



ARTES-2011
3º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
ROMERO BRITO: ARTISTA PERNAMBUCANO
NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI
NAYDE SOLANGE GARCIA FONSECA
Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino
Componente Curricular
Tema



Ensino Fundamental Inicial
Artes
Arte Visual: Arte visual como produção cultural e histórica
Ensino Fundamental Inicial
Artes
Arte Visual: Produção do aluno em arte visual
Ensino Fundamental Inicial
Artes
Arte Visual: Apreciação significativa em arte visual
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  •  Conhecer vida e obra do artista plástico Romero Brito;
  •  Apreciar algumas de suas obras;
  •  Contextualizar suas obras;
  •  Identificar linhas, formas, cores e outros elementos nas suas produções;
  • Criar uma obra utilizando a técnica do artista plástico.
Duração das atividades
4 aulas com duração de 40 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Está aula não necessita de conhecimentos prévios
Estratégias e recursos da aula
Atividade 1 - Professor, pesquisem sobre a vida e obra do artista plástico Romero Brito.
  • Quem é Romero Brito?
  • Onde ele nasceu?
  • Quando começou a pintar?
  • Onde ele mora?
site oficial do artista plástico Romero Brito  -  http://www.britto.com/  

Atividade 2 - Professor, exiba alguns vídeos do artista plástico, possibilitando as crianças apreciarem e contextualizarem algumas dessas obras, identificando linhas (retas, inclinadas e curvas), formas geométricas (círculos, retângulos, quadrados, triângulos),  cores vibrantes, e outros elementos nas suas produções;
vídeos:
  • Como são os quadros do artista plástico Romero Brito?
  • Quais cores ele utiliza para pintar?
  • Quais formas vocês encontram nos trabalhos dele?
  • Ele utiliza linhas? Quais?
  • O que o trabalho dele transmite para vocês? Por que?



Atividade 3-  Professor, proponha uma releitura da obra, utilizando a mesma técnica do artista plástico.
1ª Passo: Faça o desenho,
2º Passo: Corte o desenho passando linhas retas e curvas.
3ª Passo: Preencha os espaços desenhando círculos, pontos, retas horizontais, verticais e inclinadas.
4º Passo: Pinte o desenho.
5º Passo: Com o lápis hidrocor preto ou marron contorne todo o desenho.
Material: Papel peso 40 A4, lápis, régua, lápis de cor, hidrocor, tinta guaché
Atividade 4: Professor, organize com as crianças uma exposição dos trabalhos realizados.


Fonte: Professora Nayde Solange Garcia Fonseca
Atividade 5 – Carta de reconhecimento.
  • Como se trata de um artista Brasileiro nascido em Pernambuco, estado da região Nordeste, finalize esse trabalho escrevendo uma carta com os alunos ou se preferir mandando um e-mail para Romero de Brito, dizendo que tiveram oportunidade de conhecer sua biografia, apreciar algumas de suas obras e escolher uma delas como inspiração para desenhar e pintar utilizando a sua técnica, bem como, as cores fortes e vibrantes utilizadas por ele em suas obras.
  • Não esqueçam de escrever as impressões dos alunos sobre a obra desse artista e enviar-lhe de presente um email com a obra produzida por um dos alunos.
Sugestão: O/a professor/a poderá propor aos alunos a produção de cartões postais com a releitura de algumas obras do artista Romero de Brito.

htCaros colegas encontrei esse site muito útil, vale a pena conferir" tp s://adonisdutra.com.br/simulados-de-portugues-7ano/