terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A avaliação: limites e possibilidades



Algumas aproximações
No contexto da arte de educar, certamente a arte de avaliar re­presenta um enorme desafio, até porque, como sabemos, pela forma como se avalia pode-se comprometer todo o processo educativo.
1. Breve resgate histórico
A prática de aprovar/reprovar o aluno no final do ano parece algo natural, que sempre foi assim. Mas isto não corresponde aos fatos. Se formos resgatar a gênese histórica da distorção da avalia­ção no interior da escola elementar – seu caráter classificatório e excludente –, podemos encontrá-la entre meados do século XV e o início do século XVI, justamente no momento em que há uma forte valorização da educação e da escola, por uma série de fatores (aumento da população nas cidades, aumento da demanda de pro­fissionais qualificados para tocar os negócios em franca ascensão, esboço de uma reforma católica, a descoberta da educabilidade hu­mana, a virada antropocêntrica, a disputa religiosa entre católicos e protestantes). Essa valorização faz com que aumente muito o nú­mero de alunos nas escolas, até então pulverizadas em pequenas salas anexas a catedrais, mosteiros ou paróquias. Os professores de então tinham uma formação muito precária; os conteúdos e métodos, oriundos da universidade, não eram apropriados para as crianças; a língua utilizada era o latim e não o vernáculo; as classes eram lotadas, os recursos didáticos limitados. Aumentam fortemente, então, os problemas de indisciplina na sala de aula. Diante disso, e num contexto favorável, como estratégia de moti­vação para o estudo, passa-se a usar a avaliação com um caráter classificatório e excludente, através da junção de dois dispositivos pedagógicos que até então estavam separados: a reprovação e a divisão dos alunos em séries. Desta união, surge a repetência: a prática de o aluno não aprovado frequentar novamente uma pe­quena parcela – série – de seu curso.
2. Avaliação e motivação
Se pensarmos a avaliação no seu sentido radical, libertador, isto é, como processo de análise da realidade e de mediação para manter ou alterar a prática em função da finalidade pretendi­da, ela é, de fato, um poderoso elemento motivador: o sujeito se anima quando percebe que sua ação está dando resultado ou se Celso dos Santos Vasconcellos Artigo Junho 2007

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htCaros colegas encontrei esse site muito útil, vale a pena conferir" tp s://adonisdutra.com.br/simulados-de-portugues-7ano/