terça-feira, 28 de setembro de 2010

SUGESTÃO DE AULA

OBJETIVO GERAL:POSSIBILITAR AOS ALUNOS CONSTRUIR CONHECIMENTOS SOBRE 0 AMBIENTE EM QUE VIVE, A PARTIR DA OBSERVAÇÃO DA INTERAÇÃO E DA INTEGRAÇÃO COM ESSE MEIO.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
IDENTIFICAR COMPONENTES COMUNS E ESPECÍFICOS NOS AMBIENTES PESQUISADOS, A PARTIR DE OBSERVAÇÕES DIRETAS E INDIRETAS,
OBSERVA DESCREVER E COMPARAR ANIMAIS E VEGETAIS CONTIDOS NO AMBIENTE PESQUISADO,
OBSERVAR, INTERPRETAR E DESCREVER O AMBIENTE SÓCIO-CULTURAL PESQUISADO,
REGISTRAR AS OBSERVAÇÕES E ENTREVISTAS REALIZADAS, INDIVIDUALMENTE E/OU EM PEQUENO GRUPO, SEGUINDO UM ROTEIRO PREPARADO PELO/A PROFESSOR (A).

METODOLOGIA:
SENSIBILIZAR INICIALMENTE, COM MÚSICA,FILME OU HISTÓRIA, DENTRE OUTROS GRUPOS COM ABORDAGEM DOS DIFERENTES TIPOS DE AMBIENTES NATURAIS E AMBIENTES CONSTRUÍDOS: NOSSA CASA ,ESCOLA,O BAIRRO,A CIDADE,ETS.
ESTIMULAR AO MÁXIMO OS ALUNOS,COM BATE-PAPO E QUESTIONAMENTOS SOBRE OS CONHECIMENTOS E VIVÊNCIA,OPORTUNIZANDO A QUE EXTERNE SUAS OPINIÕES.POR EXEMPLO: O QE É AMBIENTE?
QUAIS OS AMBIENTES QUE ELES CONHECEM? O QUE ELES ACHAM DESSES AMBIENTES?
CONHECEM ALGUNS FATOS INTERESSANTES QUE ENVOLVEM O AMBIENTE CONHECIDO?
QUE AMBIENTE GOSTARIAM DE CONNHECER E POR QUÊ?
QUAL A IMPORTÂNCIA DE CONHECER OS DIFERENTES AMBIENTES?

APÓS O BATE-PAPO, PODE-SE PROPOR UMA ATIVIDADE EXPLORATÓRIA COMO: UM ESTUDO DO MEIO NA ESCOLA.
ROTEIRO DE ESTUDO:
PRIMEIRA ETAPA: ESPAÇO CONSTRUÍDO
VERIFICAR A, AS SALAS DE AULAS, OS BANHEIROS, QUADRAS DE ESPORTES, CANTINA, SECRETA-RIA,BIBLIOTECA,ETC, E OBSERVAR AS CONDIÇÕES DESSES AMBIENTES,TAIS COMO:AREJAMENTO,LUMINOSIDADE,ACESSIBILIDADE PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA FÍSICA,HIGIENE,LIMPEZA,DENTRE OS OUTROS ASPECTOS.
EM SALA DE AULA, DE POSSE DAS INFORMAÇÕES, O PROFESSOR REALIZARÁ UM BATE-PAPO COM OS ALUNOS PARA VERIFICAR AS OBSERVAÇÕES REALIZADAS POR ELAS, E PEDIR QUE REGISTREM AS INFORMAÇÕES, POR ESCRITO.
AMBIENTE NATURAL: VERIFICAR SE EXISTEM LOCAIS NA ESCOLA HABITADOS POR OUTROS SERES VIVOS (PLANTAS E ANIMAIS),COMO POR EXEMPLO:JARDIM,HORTA,CANTEIROS,VASOS COM PLANTAS,POMAR,ETC.OBSERVAR AS ESPÉCIES VEGETAIS E ANIMAIS ENCONTRADAS NESSES LOCAIS.

AMBIENTES SÓCIO - HISTÓRICO-CULTURAL: VERIFICAR O HISTÓRICO DO AMBIENTE CULTURAL, TAIS COMO: ANO DE FUNDAÇÃO, FUNDADOR, MODIFICAÇÕES NA ESTRUTURA DO PRÉDIO AO LONGO DOS TEMPOS DE FUNCIONAMENTO, QUAIS FORAM OS PRIMEIRO DIRETOES, FUNCIONÁRIOS, ETC. O PROFESSOR PODERÁ LEVAR PARA A SALA DE AULA PESSOAS A SEREM ENTREVISTADAS PELOS ALUNOS:O DIRETOR DA ESCOLA,MORADORES ANTIGOS DA REGIÃO,FUNCIONÁRIOS ANTIGOS,PROFESSORES MAIS ANTIGOS DO QUADRO,ETC.COM ISSO BUSCA CONHECIMENTO SOBRE A HISTÓRIA E A CULTURA DOMINANTE EM CADA ÉPOCA DA LOCALIDADE,RELACIONANDO DESSA FORMA ,O ENSINO DE CIÊNCIAS,QUE BUSCA ENTENDER AS TRANSFORMAÇÕES PELAS QUAIS PASSOU O AMBIENTE ESTUDADO,COMO HISTÓRIA E GEOGRAFIA(PASSADO E PRESENTE,ESPAÇO E TEMPO).
AO FINAL DE TODAS AS ETEPAS O PROFESSOR COM OS ALUNOS PODERÁ CONSTRUIR UMA MAQUETE DO AMBIENTE ESCOLAR, NA QUAL CONSTARÃO TODAS AS CARACTERÍSTICAS OBSERVADAS DA ESCOLA.

RECURSOS:
APARELHO DE SOM, MÚSICA, LIVROS DIDÁTICOS, ROLO DE PAPEL MANILHA, CARTOLINAS, TINTA GUACHE, LÁPIS DE CERA E DE COR, COLA, TESOURA, FITA DESIVA, LÁPIS, CADERNO, ISOPOR, CAIXINHAS VAZIAS PEQUENAS, TAMPINHAS, BARBANTE, PALITOS DE SORVETE, ESPUMA (SUCATA EM GERAL).

AVALIAÇÃO:
OS ALUNOS PODERÃO SER AVALIADOS POR MEIO DE CONSTATAÇÃO DO PROFESSOR SOBRE O ALCANCE DOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM PROPOSTOS. POR EXEMPLO: OS ALUNOS IDENTIFICARAM OS ELEMENTOS DO AMBIENTE POR MEIO DE OBSERVAÇÃO? REALIZARAM OS REGISTROS ESCRITOS E/OU POR DE DESENHOS, CONFORME ESTIPULADOS?DESCEVERAM E COMPARARAM ANIMAIS E VEGETAIS CONFORME PROPOSTA?

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES PARA O PROFESSOR:
ESTAR ATENTO ÀS DIFERANÇAS INDIVIDUAIS DOS ALUNOS PARA NÃO AVALIA-LAS DE FORMA LINEAR, COMO SE FOSSEM TODOS IGUAIS.
PODERÁ ADPTAR ESSA ATIVIDADE PARA QUALQUER ÁREA OUNÍVEL OU MODALIDADE DE ENSINO.
PROMOVER CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE HÁBITOS DE PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO DA ESCOLA.

BIBLIOGRAFIA:
CATÁLOGO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
SUGESTÃO PARA O PROFESSOR.

WWW.eciencia.usp.br
WWW.educar.sc.br/ciencias

TIPOS DE COMPOSIÇÃO



1. Descrição: descrever é representar verbalmente um objeto, uma pessoal, um lugar, mediante a indicação de aspectos característicos, de pormenores individualizantes. Requer observação cuidadosa, para tornar aquilo que vai ser descrito um modelo inconfundível. Não se trata de enumerar uma série de elementos, mas de captar os traços capazes de transmitir uma impressão autêntica. Descrever é mais que apontar, é muito mais que fotografar. É pintar, é criar. Por isso, impõe-se o uso de palavras específicas, exatas.

2. Narração: é um relato organizado de acontecimentos reais ou imaginários. São seus elementos constitutivos: personagens, circunstâncias, ação; o seu núcleo é o incidente, o episódio, e o que a distingue da descrição é a presença de personagens atuantes, que estão quase sempre em conflito.

A Narração envolve:
I. Quem? Personagem;
II. Quê? Fatos, enredo;
III. Quando? A época em que ocorreram os acontecimentos;
IV. Onde? O lugar da ocorrência;
V. Como? O modo como se desenvolveram os acontecimentos;
VI. Por quê? A causa dos acontecimentos;

3. Dissertação: dissertar é apresentar idéias, analisá-las, é estabelecer um ponto de vista baseado em argumentos lógicos; é estabelecer relações de causa e efeito. Aqui não basta expor, narrar ou descrever, é necessário explanar e explicar. O raciocínio é que deve imperar neste tipo de composição, e quanto maior a fundamentação argumentativa, mais brilhante será o desempenho.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Expreesões como "mais pequeno' e "mais grande",por exemplo, corresponde,respectivamente, a "maior" e "menor".
Trata-se do grau comparativo desses adjetivos."Grande" tem como comparativo"maior","pequeno".É o mesmo caso de "melhor", em vez de "mais bom",e "pior", em vez de" mais ruim". Por isso falamos "Maria é maior que marcela". Mais gordo e mais magro, não contam como uma forma de comparativo sintético correspondente.Assim,pode-se dizer que,se existe uma forma sintética do comparativo, é ela a emprega.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

mistério


Gosto de ti, ó chuva, nos beirados,
Dizendo coisas que ninguém entende!
Da tua cantilena se desprende
Um sonho de magia e de pecados.

Dos teus pálidos dedos delicados
Uma alada canção palpita e ascende,
Frases que a nossa boca não aprende,
Murmúrios por caminhos desolados.

Pelo meu rosto branco, sempre frio,
Fazes passar o lúgubre arrepio
Das sensações estranhas, dolorosas…

Talvez um dia entenda o teu mistério…
Quando, inerte, na paz do cemitério,
O meu corpo matar a fome às rosas!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

SER FELIZ


Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver

Apesar de todos os desafios,

Incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas

E se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si,

Mas ser capaz de encontrar um oásis

No recôndito da sua alma.



É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um “não”.

É ter segurança para receber uma crítica,

Mesmo que injusta.



Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou

Construir um castelo ...

FELICIDADE





Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!

FERNANDO PESSOA

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

ELIPSE

ELIPSE NOMINAL
A elipse nominal ocorre quando um nome comum deixa de ser dito e um dos modificadores assume a posição de núcleo no sintagma:
“Indiquei duas camisas pretas, mas ele escolheu uma branca.”(A elipse de “camisa” elevou o adjetivo”branca” á função de núcleo do sintagma nominal.)
“Aquelas duas senhoras são viúvas. A de blusa verde é minha tia.”(=A senhora de blusa verde)
Um modificador exclui ou elimina outro da mesma função ou categoria:
“ Os três primeiros botões de rosa caíram.Teremos de esperar os próximos. O termo” os próximos” exclui “três”, porque ambos aí são numerativos.
Em “perdi um lápis. Você me empresta o seu?, “ o se” exclui “o meu”, porque é um dêitico, na elipse, elimina outro.(Exemplos adaptados da p.151 do livro de Halliday e Hasan)
ELIPSE VERBAL
Na elipse verbal, a seleção é global, não envolve a palavra isoladamente, como na elipse nominal: ”Você pode continuar a fazer o trabalho? – Pude.”
Qualquer grupo verbal que não contenha um verbo lexical é considerado elíptico. O verbo lexical é aquele que contém a idéia central, diferentemente dos auxiliares e dos modais.
Quando se omite o verbo principal, tem-se a elipse verbal lexical:” Uso roupas velhas, e ele só roupas novas”.( Elipse do verbo lexical” usa”.)
A elipse verbal se diz operadora quando se omite um verbo auxiliar ou modal:” Eu posso trabalhar; e ele , estudar.”( Os operadores modais mais comuns são: poder,dever e precisar.)
ELIPSE CLAUSAL
Com a elipse clausal há omissão de verbos e de sintagmas nominais:
_ Em quantas horas por dia vocês fizeram as lições-perguntou Alice, na pressa de mudar de assunto. -Em dez no primeiro dia- disse a Falsa Tartaruga- em nove no outro, e assim por diante. (Exemplo da p. 144 de Cohesion in English.)
“Em nove no outro” pressupõe “ em nove horas no outro dia.”A resposta da Falsa Tartaruga omite “ Nós fizemos as lições.”
Há dois tipos de elipse clausal: A modal e a proposicional.
Na modal, elimina-se primeiro o elemento modal ( o sujeito e o verbo auxiliar)
- O que estava o Duque fazendo naquele lugar?-Plantando uma fileira de álamos.
Entenda-se: O Duque estava plantando uma fileira de álamos no parque. A elipse clausal modal típica é a que se observa nas respostas lacônicas às perguntas nucleares: Que,quem,quando,onde,como,por que..., em que se omite o verbo operador:
-O que eles estão fazendo?
_Greve.
Na elipse clausal proposicional, o verbo operador não é omitido:”Ninguém estava trabalhando naquele escritório,mas eu estava.
A elipse clausal afeta outros elementos da estrutura frasal,e não apenas o verbo.
Alguns gramáticos mencionam um tipo especial de elipse, a Zeugma, em que um elemento omitido numa construção de duas ou mais partes se reporta ao conjunto inteiro.
Zeugma é a elipse de um termo que deveria estar em várias partes sucessivas de um enunciado: “Um estudou francês; outro, inglês; outro,espanhol; e o último, alemão.”
A omissão do verbo “estudar” ocorre em todas as orações coordenadas,exceto, obviamente, na primeira.A zeugma, portanto, é um tipo de elipse verbal múltipla.
POR IARA CARVALHO

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Clarice Lispector

"Leia o texto abaixo e depois leia de baixo para cima"

Não te amo mais.
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...
Clarice Lispector

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

SUGESTÕES DE ATIVIDADES


Técnicas para reforçar a ortografia.
1- Monte e remonte:
Escreva no quadro ou em folha chamex uma palavra que tenha o menor número de letras repetidas. Estipular um tempo para a duração da atividade e pedir aos alunos para lembrarem e escreverem o maior número de palavras possíveis com as letras dessa palavra, sem repeti-las no mesmo termo encontrado.
Obs.: Esta atividade trabalha a rapidez, percepção visual, ortografia e vocabulário.
Exemplo: Palavra escolhida: PERNAMBUCO:
Palavras encontradas: perna- barco- compra- boca- nabo- banco- copa- ano- reco- rapé- ópera- amor- rebu- comer- peru- perca- bem- não- rena- buraco- mar- muro- pano- pé- cor- pêra- rã- mãe- pena- uno- Nabuco- pau- cobra- Mané- Norma- Carmem.
2- Palavra puxa palavra:
Nessa atividade, o professor lança uma palavra e os alunos apresentam outras que se relacionem com a primeira.
Exemplo: Palavra escolhida: FOGO.
Palavras relacionadas: incêndio- dor- ambulância- feridos- bombeiro- morte- gritos- pânico- tristeza- medo- fogão- comida- queimadura.
3- Memória auditiva:
O professor diz uma frase que deve ser repetida e ampliada pelo aluno.
Exemplo:
Professor: Fui ao zoológico e vi um elefante...
Aluno 1: Fui ao zoológico e vi um elefante e um urso...
Aluno 2: Fui ao zoológico e vi um elefante, um urso e uma girafa...
Dizer duas palavras: O aluno deverá separar a primeira sílaba de cada uma e formar outra:
Exemplo:
PEdal -RAto -Pêra
FIgura -TApete -Fita
PAnela -NOvelo -Pano
Usando a mesma técnica, aumentar o número de palavras, criando dificuldades crescentes.
Exemplo:
TOalha -PEdra -TEla -Topete
CIgarro -GAlho -NAbo -Cigana
CAbelo -NEvada -TApa -Caneta
TRIo -ANtes -GUia -LOto -Triângulo
Agora -POSte -TIna -LAço -Apostila
CAma -RAmo -MUda -JOgo -Caramujo
4- Invente e conte:
Espalhar sobre as mesmas várias gravuras que retratem ambientes e personagens.
Cada aluno deverá selecionar uma delas e criar uma narrativa oral em que a figura sirva de cenário para a história vivida pela personagem da gravura. Chamar a atenção dos alunos para a seqüência lógica dos fatos narrados.
5- Brincando de poeta:
O professor oferece aos alunos uma caixa contendo cartões, cada um com uma palavra, sendo que as palavras rimam entre si.
Exemplo: pato- mato- gato
Coelho- Botelho- joelho
Abelha- orelha- ovelha
Cada aluno, após ter recebido um dos cartões, deverá procurar entre os colegas aqueles que têm o cartão com uma palavra que rime com a sua.
Agrupados por terminação, os alunos escreverão outras palavras que rimem com as que já possuem.
6- De mãos dadas com a poesia.
Material: Textos sobre amor, paixão, ou outros sentimentos humanos (Sugestão: Música: Coração de Estudante, de Milton Nascimento), papel, caneta.
Ler o texto, ouvir e cantar a música.
O professor convida os alunos a analisarem seu coração, dizendo-lhes:
• Abra seu coração.
• O que você vê dentro dele?
• O que sente?
• O que lhe incomoda?
• O que gostaria de dizer em nome dele?
Logo após, passe para o papel o que seu coração gostaria de falar se tivesse voz.
O trabalho pode ser ilustrado.
7- Contando histórias:
Material: textos de Contos de Fadas e Paródias. (Sugestões: Chapeuzinho Vermelho de raiva, Chapeuzinho Amarelo).
Iniciar a atividade perguntando à turma se alguém quer contar um conto de fadas. Se não houver voluntários, começar a história e pedir que os alunos continuem. Pedir aos alunos que relembrem os contos de fadas, atualizando-as. Como seria a história se acontecesse hoje? Naturalmente, introduzindo-se elementos do cotidiano na vida moderna, surge uma nova história.
Exemplo: “A casa dos três porquinhos tinha um alarme eletrônico e um visor detectava a aproximação do lobo”.
“Os caçadores do lobo, que comeu a vovó, usavam um helicóptero de resgate da polícia para capturá-lo”.
8- Viagem ao espaço infinito da imaginação.
Distribuir papel e caneta hidrográfica para a turma e colocar no fundo musical. Pedir aos alunos que coloquem a ponta da caneta sobre o papel e, de olhos fechados, acompanhem o ritmo da música desenhando sobre o papel.
Desligar a música e, imediatamente, todos devem parar de desenhar e abrir os olhos para ver o desenho que fizeram.
A partir das linhas traçadas, colorindo os espaços vazios, os alunos vão criar um espaço mágico, um novo universo, e nele um novo planeta também. Assim, como o autor do texto, Ziraldo, (Flicts) cada aluno criará seu planeta. Os alunos vão também batizar o planeta com um nome bem sugestivo. Para isso, cada um escreverá cinco letras, sendo pelo menos uma vogal, e cada letra em um pedaço de papel.
Cada aluno ficará com uma vogal e as demais letras serão colocadas numa caixa, misturadas, e cada letra um deverá retirar dela quatro novas letras.
De posse das letras sorteadas e da vogal, cada um criará um nome para batizar o planeta.
Registrar o nome do planeta e localizá-lo no espaço mágico. Tendo em vista a cor, a localização e o nome, atribuir-lhe cinco características.
Na segunda etapa de criação, falar sobre:
- a origem do novo planeta;
- o papel que desempenha no mundo;
- seu relacionamento com os astros a sua volta;
- a mensagem que gostaria de transmitir.
9- Jogo das cores.
Material: folhas de papel, lápis preto e de cor e caixa de papel para colocar as perguntas.
O professor coloca numa caixa várias perguntas cujas respostas deverão ser dadas pelos alunos através da escolha de uma cor.
Exemplo: Qual é a cor do amor? E da alegria, da felicidade, da paz, da sabedoria, da pureza, da satisfação, da calma, da paciência? Justifique sua resposta.
O aluno escolherá um sentimento e escreverá seu nome na cor que, em sua opinião mais combina com o sentimento escolhido.
Exemplo: AMOR: azul
Com cada umas das letras do termo escolhido, o aluno escreverá outras palavras, relacionadas pelo sentido:
Amizade
Meiguice
Orgulho
Riso
Ilustrar a palavra, fazendo um desenho com a cor escolhida. O professor poderá fixar os desenhos agrupados por cor no mural, formando assim um arco-íris. Os desenhos poderão, também ser utilizados como ilustração de um livro de “criação coletiva”.
Observação:
Tendo em mãos estas sugestões o professor pode trabalhar ortografia de forma agradável e satisfatória para os alunos. Basta portanto, usar da criatividade e da vontade de ver seu aluno escrevendo corretamente.
Bibliografia.
Livros de Português
Revistas Nova Escola
Apostilas diversas
Pesquisado e elaborado por
Deila Magda Ferreira

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

MOTIVO

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo: mais nada.

Convide os estudantes a investigar os aspectos mais evidentes do texto. Por que é um poema? Há rimas? O que o título sugere? Peça que leiam o verbete num dicionário e debatam os sentidos que se aproximam do texto. Sugira que apontem os versos que consideraram difíceis de compreender.

TRABALHANDO COM POEMAS

Um dos desafios que os professores encontram no cotidiano da sala de aula é o trabalho com o texto poético. As justificativas são inúmeras, desde a ausência de motivação e interesse dos alunos em ler o referido tipo de texto, como à falta de conhecimento, formação dos professores para desenvolver propostas com a poesia.

Desta forma, nos sentimos desafiados a sugerir um roteiro de atividades para o 2º ciclo do Ensino Fundamental a partir do poema “Jogo de Bola” de Cecília Meireles, tendo em vista contribuir com os professores para minimizar esse distanciamento entre a poesia e a sala de aula. Urge que tenhamos a coragem de ousar, criar, sonhar transformar a sala de aula em um espaço de prazer, fruição e criação.

As sugestões propostas a seguir podem ser desenvolvidas durante uma quinzena, mês ou bimestre, dependendo do interesse e da motivação da turma e do professor.

A escolha do poema “Jogo de Bola” da Cecília Meireles se deve ao fato de os alunos do 2º ciclos terem verdadeira paixão pelas brincadeiras com bola, facilitando assim a aproximação das crianças com o poema em análise.

1. Objetivos
- Estimular a prática de leitura de poemas;
- Promover a aproximação do aluno com o texto poético; e
- Favorecer o desenvolvimento da criatividade, sensibilidade, imaginação através da leitura do texto poético.

2. Metodologia:

1º Momento:
Para motivar o início da aula o(a) professor(a) traz para sala de aula uma bola e propõe a brincadeira "Perguntas e Respostas", que consiste em fazer uma pergunta e jogar a bola em direção a uma criança para que ela responda a pergunta. Para começar a brincadeira é importante que o(a) professor(a) faça a pergunta para direcionar a temática que será discutida como por exemplo: Que tipo de jogos eles mais gostam? Por quê? Quais os maiores problemas que eles enfrentam nas partidas? Que jogos participam meninos e meninas? Como eles vêem o futebol feminino? O que eles aprendem com os jogos? Quais os melhores jogadores da sala, do colégio, da Paraíba e do Brasil? O que acham dos salários dos jogadores brasileiros? A discussão deve ser ampliada como forma de conhecer o nível de compreensão da turma sobre a temática.

2º Momento:
Distribuição do poema, neste momento o (a) professor(a) distribui o texto sem tecer considerações, apenas orienta que todos leiam silenciosamente uma ou mais vezes. O tempo para a leitura é fundamental para que as crianças se familiarizem com o poema. Posteriormente o(a) professor(a) deve abrir o espaço para realização da leitura em voz alta pelos alunos. Depois, o(a) professor(a) faz a leitura de forma expressiva. Após esse momento de leitura partilhada os(as) alunos(as) são motivados (as) a apresentarem suas impressões, sentimentos, opiniões sobre o poema: O que acharam do texto? Que verso gostaria de destacar? Por quê? Que sentimentos, idéias o poema faz surgir? Quem gostaria de reler algum verso?

JOGO DE BOLA
Cecília Meireles

A bela bola
rola:
A bela bola do Raul

Bola amarela
A da Arabela

A do Raul
Azul

Rola a amarela
E pula a azul

A bola é mole
É mole e rola.

A bola é bela,
É bela e pula.

É bela rola e pula,
É mole , amarela, azul.

A de Raul é de Arabela,
E a de Arabela é de Raul.

3º Momento
Dividir a turma em grupos com tarefas diversificadas. Nessa situação é importante que se organize o espaço da sala de aula, afastem-se as carteiras para que os grupos sentem no chão e possam desenvolver as atividades propostas.

Trabalho em grupo Descrição da atividade
Grupo1: Montar e ensaiar o jogral (Discutir e distribuir as falas, escolher o cenário, que no caso pode ser um campo. As crianças devem usar a criatividade para transformar a sala de aula em um campo).
Grupo 2: Confeccionar bolas de meias (Trazer o material necessário para construção das bolas de meias e criar um espaço para brincar com elas)
Grupo 3: Copiar as estrofes em cartolinas separadas
Grupo 4: Ilustrar as estrofes com materiais diversificados (Pesquisar algumas ilustrações do poema “ Jogo de Bola”)

3. Outras sugestões:

Para ampliação desse trabalho, sugerimos que o professor (a) traga para a sala de aula outros tipos de textos que abordem a temática jogo de bola, como por exemplo músicas, crônicas e outros tipos de textos.

3.1 Música: É uma Partida de Futebol (Skank)
Essa música aborda a relação entre o futebol e a situação sócio-econômica da maioria da população brasileira. O compositor através de um ritmo que contagia boa parte da juventude consegue mostrar a contradição que existe entre a miséria dos favelados e o sonho que a maioria da população tem de ser jogador de futebol. Essa discussão nos parece pertinente, haja vista que desde cedo precisamos contribuir com a formação de pessoas que pensem criticamente sobre essa realidade para reconstruí-la com base em outros princípios.

É uma partida de Futebol

Bola na trave não altera o placar
Sem ninguém para cabecear
Bola na rede para fazer um gol
Como jogador
Quem não sonhou
Em fazer um gol, ser jogador
de futebol?

A bandeira no estádio é um estandarte
A flâmula pendurada na parede do quarto
O distintivo na camisa do uniforme
Que coisa linda
É uma partida de futebol

Posso morrer pelo meu time
Se ele perder, que dor, imenso crime
Posso chorar se ele não ganhar
Mas se ele ganha

Não adianta
Não há garganta que não pare de berrar

A chuteira veste a meia que veste o pé descalço
O tapete da realeza é verde é o gramado
Olhando para bola eu vejo o sol
Está rolando agora
É uma partida de futebol

O meio campo é o lugar dos craques
Que vão levando o time todo para o ataque
O centro avante, o mais importante
Que emocionante
É uma partida de futebol
O meu goleiro é um homem de elástico
Só os dois zagueiros tem as chaves do cadeado
Os laterais fecham a defesa
Mais que beleza, com certeza
É uma partida de futebol.

3.2 Música: Bola de Meia Bola de Gude (Milton Nascimento)
Poderemos ouvir a música, depois cantar, conversar sobre as impressões que ela nos traz. Refletir sobre quem é esse menino? Quem é a bruxa? Que verso ou estrofes eles gostariam de destacar ? Escolher uma das estrofes para ilustrar. Explicar os motivos da escolha . Pensar sobre as coisas bonitas que o menino acha que nunca deixarão de existir. Montar um debate com a temática: A Amizade, o respeito, o caráter, a bondade, a alegria e amor sempre irão existir? A escolha dos debatedores será feita pelos alunos. Convidar psicólogos, coordenadores para participar desse momento. Marcar um horário com a turma para jogar bola de gude e bola de meia.

Bola de Meia Bola de Gude

Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem para me dá a mão

Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão

Ele fala de coisas bonitas
Que eu acredito que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor
Pois o nosso menino
Não quer viver como toda essa gente insiste em viver
Pois não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem
Isso é coisa normal

Bola de meia
Bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança o menino me dá a mão

Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem para me dá a mão.

3.3 Crônica: O Torcedor (Carlos Drumond de Andrade)

3.4 Sugestões de atividade para outras disciplinas (trabalho interdisciplinar)

1) Pesquisar a origem do futebol e montar um painel informativo sobre a HISTÓRIA DO FUTEBOL.
2) Localizar no globo o nome dos diversos países onde aconteceram algumas copas do mundo. Registrar e montar um gráfico com os nomes dos países e suas respectivas bandeiras.
3) Convidar um jogador de futebol e ou um técnico para dar uma palestra sobre os seguintes aspectos: trabalho em equipe, regras, disciplina, salário, contratos, entre outras. O roteiro de entrevista deve ser montado previamente pelos alunos e professores.
4) Montar juntamente com os professores de educação física um campeonato na escola.
5) Construir tabelas fazendo a análise das possibilidades com a ajuda dos professores de matemática.
6) Trazer para escola um nutricionista e ou um médico para discutir a temática ESPORTE-SAÚDE-ALIMENTAÇÃO.
7) Pesquisar nomes e regras de jogos com bola que as crianças brincavam antigamente, como por exemplo o jogo de bola de gude. Anotar as regras para comparar com as regras de hoje.
8) Criar um espaço para jogar com as crianças, em seguida socializar a vivência.
9) Desenhar um logotipo para camisa do campeonato.
10) Através de eleições escolher o desenho que melhor represente o desejo do grupo.
11) Fazer a abertura do campeonato com a apresentação do poema o “Jogo de Bola” que originou todo o trabalho, bem como com a música de Skank.

Mª do Rosário Gomes Germano Maciel

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Sonho de Sete de Setembro



Glorifiquemos a Independência
com orgulho e satisfação
Um País gigante, de influência
Formador de opinião.

Políticos de sapiência
Que ama o povo e a educação
Exaltando nossa bandeira
Símbolo da Nação!

A virtude da igualdade
Em cada segmento
A saúde com récorde de desenvolvimento
Curando a ferida aberta sem sofrimento.

Respeito mutuo e contentamento
Uma grande virada
no nível de vida
Bloqueiando os ressentimentos.

O Brasil que é campeão
Não só no futebol
Que era homenageado e gritado
Por desempregados e desdentados.

Celeiro do mundo
Exportador de Tecnologia
O Brasil potente
Cheio de alegria.

Acorde ! é só hoje que podemos sonhar
Amanhã tudo permanece igual!

mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

Hoje é uma data importante para refletirmos se realmente somos independêntes, com essa miséria assolando, corrupção, roubo, injustiça social e subserviência às grandes potências.
Independência ou Morte!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Publicado no site: O Melhor da Web em 01/09/2010
Código do Texto: 63172

COMO DEVE SER A POESIA PARA CRIANÇAS


A poesia é um gênero literário que sofre os maiores preconceitos editoriais,edita-se pouco mui raramente e sem muito critérios.Grandes poetas brasileiros não têm versões infantis de suas obras,e poetas menores,não dominam o verso, não sabem falar de modo sensível e belo,têm suas pobres palavras impressas.
A poesia para crianças,assim como a prosa,tem que ser, antes de tudo boa e muito boa! De primeiríssima qualidade! Bela, movente, cutucante, nova, surpreendente, bem escrita... Mexendo com a emoção, com as sensações, com os poros, ou que passaria despercebido ,mostrando algo de especial,invertendo a forma usual de a gente se aproximar de alguém ou de alguma coisa...
Prazerosa, divertida, inusitada se for a intenção do autor... Prazerosa, gostosa, lúdica, brincante, se for a intenção...
Ou,como diz José Paulo Paes, ao dar sua “explicação”, em seu livro È isso ali: “A poesia não é mais do que uma brincadeira com as palavras. Nessa brincadeira com as palavras pode e deve significar mais de uma coisa ao mesmo tempo:Isso aí é também isso ali.
Há poetas que brincam com as palavras dum modo gostosíssimo de a criança ouvir e ler. Lidam com toda uma ludicidade sonora, às vezes musical, às vezes engraçada, no jeito como vão juntando palavras, fazendo com que se movam pela página quase como os significados diferentes que uma mesma palavra possui.
Sidônio Muralha, autor de A Tv da bicharada, faz isso lindamente, em: Dia de festa
E tudo que lá
Havia,
E tudo o que havia lá
Que se chamasse alegria
Que se chamasse poesia
Só sabia
O sabiá.
Vale a pena conferir: Cecília Meirelles – O menino dos ff e RR.

htCaros colegas encontrei esse site muito útil, vale a pena conferir" tp s://adonisdutra.com.br/simulados-de-portugues-7ano/