sábado, 19 de novembro de 2011

Poesia Que tal soltar a imaginação? Esse trabalho tem por objetivo destacar a importância da vivência poética para a criança. A vivência e o cotidiano infantil não se manifestavam ainda nessas produções literárias. Com Cecília Meireles, a poesia infantil brasileira encontrou seu caminho e seu público alvo e o que se buscou desde então foi centrar, na criação poética, o mundo da criança, seu cotidiano e seus interesses. As cantigas de roda, trava-línguas, parlendas e outras variações folclóricas passaram a servir de fonte de inspiração para o exercício da poesia infantil. As crianças de hoje são ávidas de novidade e necessitam visualizar tudo, tamanha a quantidade de informações e imagens às quais se encontram ligadas. O mercado dita normas, regras e indica o que se deve consumir. Para a poesia, tão sutil e sensível, não é fácil penetrar nesse reduto ditado pela moda, pela mídia e, especialmente, pela velocidade. Trata-se de uma competição desleal, se levarmos em conta que, para ler poesia, a criança precisa estar concentrada e envolta num clima de silêncio e tranqüilidade. Caberia, então, a pergunta: como conseguir isso em meio ao barulho da vida moderna? Ou então: como conseguir a atenção desse público para quem a imagem visual é tudo? Procure um livro que contenha apenas imagens e peça que cada criança crie um poema de acordo com as imagens vistas. Existe uma segunda opção que é colocar uma música da Arca de Noé (Vinícius de Moraes) e pedir que ilustrem o poema cantado.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sugestão de projeto de ensino ARTES

PROPOSTA DE PROJETO CURSISTAS:Iara,Rosenei e Edith BRINQUEDO DE CRIANÇA Considerando que trabalhar com projeto é uma metodologia gratificante para ambas as partes envolvidas,nós,cursistas decidimos elaborar um projeto onde abordaremos o ensino de Arte e dia alusivo às crianças e desenvolveremos no mês de outubro na Escola Romalino,com a turma do 5º ano B,o projeto acima mencionado. OBJETIVO:Resgatar a magia do ato de brincar tendo como pressuposto o brinquedo feito em casa(artesanal). RECURSOS DISPONÍVEL:Computadores com internet para pesquisas,sucatas(garrafas pets,tesoura,linhas de naylon,barbantes,cola quente,câmera fotográfica....), PÚBLICO-ALVO Alunos do 5o ano do ensino fundamental. PERÍODO Duas semanas. DESENVOLVIMENTO Inicie o período a aula com uma explanação dos maiores inventores da humanidade e seus grandes feitos. Dê ênfase à história de criação dos brinquedos mais comuns, como bola, boneca, pião e videogame. Para os pequenos, leve objetos como lâmpada, boneca, carrinho e converse com os alunos na sala. Para os maiores, que já dominam a leitura, sugira pesquisas prévias em casa ou no laboratório de informática, para que eles descubram os inventores dos brinquedos que mais usam, como videogame, celular, DVD e outros. Proponha a confecção de cartazes com as informações obtidas e os exponha nesse dia. Deixe à disposição dos alunos, diversos materiais recicláveis (ex.: caixas de leite, copos de iogurte, caixas de papelão), tinta, cola, diferentes tipos de papéis, legumes e outros. Deixe que as crianças tenham acesso aos materiais livremente. Mostre alguns modelos de brinquedos que podem ser feitos com os materiais. Destine uma hora de ação ou mais se necessário. No final da aula, reúna os alunos de toda a escola no pátio promovendo uma exposição desses materiais por série. Ao lado de cada mesa de exposição, permita que os alunos votem no material mais interessante. A eleição pode ser feita por turmas, já que as crianças estão em níveis e condições diferentes para realizar essa atividade. A premiação poderá ser feita com brinquedos de material reciclado feitos pelos professores. O ideal é que todos tenham uma premiação pela participação. Como tarefa de casa, peça que cada criança escreva os pontos positivos e negativos dos brinquedos industrializados e dos brinquedos mais simples, usados antigamente. Com os menores, faça esse trabalho em roda no dia seguinte. CULMINÂNCIA Avalie com os alunos os brinquedos expostos durante a semana na escola e questione sobre os brinquedos das duas gerações mencionadas, como bola, carrinho, boneca e bicicleta. Faça uma reflexão sobre a importância desses brinquedos para os adultos no passado e para as crianças de hoje

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

MEU DESTINO





Cora Coralina


Nas palmas de tuas mãos
leio as linhas da minha vida.
Linhas cruzadas, sinuosas,
interferindo no teu destino.
Não te procurei, não me procurastes –
íamos sozinhos por estradas diferentes.
Indiferentes, cruzamos
Passavas com o fardo da vida...
Corri ao teu encontro.
Sorri. Falamos.
Esse dia foi marcado
com a pedra branca
da cabeça de um peixe.
E, desde então, caminhamos
juntos pela vida...

Refletindo....





Segundo Emilia Ferreiro, a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, embora aberta à interação social, na escola ou fora dela. No processo, a criança passa por etapas, com avanços e recuos, até se apossar do código lingüístico e dominá-lo. O tempo necessário para o aluno transpor cada uma das etapas é muito variável. Duas das conseqüências mais importantes do construtivismo para a prática de sala de aula são respeitar a evolução de cada criança e compreender que um desempenho mais vagaroso não significa que ela seja menos inteligente ou dedicada do que as demais. Outra noção que se torna importante para o professor é que o aprendizado não é provocado pela escola, mas pela própria mente das crianças e, portanto, elas já chegam a seu primeiro dia de aula com uma bagagem de conhecimentos. “Emilia mostrou que a construção do conhecimento se dá por seqüências de hipóteses”, diz Telma Weisz.

De acordo com a teoria exposta em Psicogênese da Língua Escrita, toda criança passa por quatro fases até que esteja alfabetizada:
• pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada;
• silábica: interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma;
• silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas;
• alfabética: domina, enfim, o valor das letras e sílabas.

O princípio de que o processo de conhecimento por parte da criança deve ser gradual corresponde aos mecanismos deduzidos por Piaget, segundo os quais cada salto cognitivo depende de uma assimilação e de uma reacomodação dos esquemas internos, que necessariamente levam tempo. É por utilizar esses esquemas internos, e não simplesmente repetir o que ouvem, que as crianças interpretam o ensino recebido. No caso da alfabetização, isso implica uma transformação da escrita convencional dos adultos. Para o construtivismo, nada mais revelador do funcionamento da mente de um aluno do que seus supostos erros, porque evidenciam como ele “releu” o conteúdo aprendido. O que as crianças aprendem não coincide com aquilo que lhes foi ensinado.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Augusto dos Anjos


A esperança não murcha, ela não cansa, também como ela não sucumbe a crença. Vão-se sonhos nas asas da descrença, voltam sonhos nas asas da esperança.


Hoffnung aber lässt nicht willst, ist es nicht müde, als auch sie nicht zu erliegen, den Glauben. Zum Träumen auf den Flügeln des Unglaubens, Träume zurück auf den Flügeln der Hoffnung.

domingo, 28 de agosto de 2011

Pense...


O homem só pode ser homem mediante a educação" (Imannuel Kant)


Man can only be a man through education "

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

acentuação

Acentuação Gráfica obedecerá a seguinte regra

1) Os vocábulos OXÍTONOS terminados em A - E - O, seguidos, ou não de "S" recebem acento agudo.
A - cajá, cajás, aliás, atrás, dará, quiçá, vatapá, jacarandás, lilás, satanás.
E - café, cafés, através, rapé, rapés, sapé, jacaré, filé, filés, jacarés, ...
O - cipó, cipós, dominó, dominós, após, vovó, filó, xodó, rondó, jiló, avós.

2) Recebem acento circunflexo os vocábulos OXÍTONOS TERMINADOS EM "E "e "O" fechados, seguidos ou não de "S"
E - dendê, dendês, cortês, você, Inês, umbês,
O - bisavô, trisavô, avô, repôs.

OBSERVAÇÃO: Os vocábulos OXÍTONOS tônicos terminados em "I" e "U" não são acentuados, seguidos ou não de "s".
I - ali, aqui, Camburi, Guarapari, Iriri, gibi, guri, guarani, civis, Cambuci
U - Itu, urubu, angu, chuchu, bambu, perus, canguru, indu

3) Acentuam-se as formas verbais terminadas em "A"-"E"-"O" que se assimilam o "R", o "S " e o "Z" ao "L" do pronome LO, LOS, LA, LAS, caindo depois o primeiro "L" (Ver conjugação do verbo com o pronome enclítico "O")
A-dá-lo, chamá-lo, amá-lo, cantá-lo, louvá-lo, acompanhá-lo, fá-lo-ás, desejá-lo-iamos
E-fê-lo, dizê-los, movê-los-ia, qué-los, sabê-lo-emos, resolvê-la-íeis percebê-las
O-pô-lo, compô-los, repô-la, indispô-lo-emos, predispô-la-ão, dispô-las, propô-los, predispô-la-ão.

ATENÇÃO : -

As palavras proparoxítonas ou esdrúxulas são todas acentuadas, lembrando que a sílaba tônica é a antepenúltima .

Exemplos :

- matemática , física , química ... ...

OBSERVAÇÃO :

- Nossa língua não agasalha com acento na pré – antepenúltima sílaba. Diz-se do conjunto fonético em que o acento tônico recai na pré – antepenúltima sílaba tônica , ou seja , palavras BISESDRÚXULAS. Somente algumas formas verbais seguidas de pronomes oblíquos são BISESDRÚXULAS

Exemplos :

Tomávamo-lo / Amávamo-lo / Fazíamo-lo / Escrevíamos-lhe /

Devíamos-lhe / Erguía-se-lhe ... ...

4) Marca-se com o acento agudo o "e" da terminação "em", "ens" das palavras oxítonas.
Alguém, armazém, armazéns, convém, convéns, desdém, parabéns, conténs, além detém-lo, mantém-..

5) Todos os MONOSSÍLABOS TÔNICOS terminados em A-E-O, seguidos ou não de "s " são acentuados.
A - pá, pás, má, más, cãs, hás, chás.
E - pé, pés, ré, rés, lê, crê, dê, vê, fé, dês.
O - pó, pós, pôs, dó, cós, sós, só.

Observação: OS MONOSSÍLABOS TÔNICOS terminados em "-em", "-ens", "i", "u" não são acentuados.
Tem, tens, vem, vens, si, ti, tu, jus, pus, xis, vis.

6)
a) formas verbais
Devemos colocar o acento circunflexo nas sílabas tônicas das formas verbais de terceira pessoa do plural do Presente do Indicativo dos verbos - Ter e Vir e seus compostos ou derivados.

Exemplo:

Ter

ele tem

eles têm

derivados: ele contém – eles contêm

Vir
ele vem
eles vêm

derivados:

Ele intervém – eles intervêm.
Ele convém – eles convêm
Ele sobrevém – eles sobrevêm

b) Coloca-se acento circunflexo sobre o primeiro "e " da terminação "em" (3ª pessoa do plural) dos verbos crer, dar, ler, e ver e seus compostos ou derivados.

Exemplo:

Derivados-
crer: crê, crêem, descrêem, descrê,
dar: dê, dêem, redêem, redê
ler: lê, lêem, relêem, relê
ver : vê, vêem, revêem revê.

7) Os vocábulos PAROXÍTONOS finalizados em "i" ou "u", seguidos ou não de "s" são marcados com acento agudo quando na sílaba tônica aparecem A – E – O, abertos, I ou U, e com acento circunflexo quando nela aparecem "E" e "O" fechados ou A – E – O, seguidos de "M" ou "N "

Exemplo:

Beri-béri, bônus, dândi, íris, júri, táxi, lápis, miosótis, tênis, ônus, grátis, vírus, múnus.

OBSERVAÇÕES:

Já os paroxítonos terminados em "-um", "-uns", têm acento agudo na sílaba tônica
Exemplo:
Álbum, álbuns, médium, médiuns

8) Coloca-se acento agudo no "i" e no "U" tônicos que não formam ditongo com a vogal anterior isto é, formam hiato.
Exemplo:
Aí, saí, caí, balaústre, egoísta faísca heroína, juízo, raízes, país, peúga, saía, caía, saúde, timbaúva, viúvo, , contraí-la, distribuí-la, cafeína, timboúva.

9) Não se coloca o acento agudo no "i" e no "u" quando precedidos de vogal que com eles não forma ditongo, são seguidos de "l", "m", "n ", "r " ou "z"" que não iniciam sílabas e, ainda "nh".
Exemplo:
Adail, contribuinte, juiz, raiz demiurgo, paul, ravina, retribuirdes, ladainha, bainha, tainha, rainha, ventoinha, redemoinho,

10) Não, se assinala com acento agudo a base dos DITONGOS TÔNICOS "iu" e "ui" quando precedidos de vogal

Exemplo:

Atraiu, saiu, ruiu, contribuiu, pauis, caiu, traiu, etc.

11) Assinala-se com acento agudo o "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i".

Exemplo:

Argúi, argúis, averigúe, averigúes, obliqúe, obliqúes.

12) Coloca-se acento agudo nas bases dos DITONGOS ABERTOS "éi"-"éu"-"ói" quando tônicos.

Exemplo:

Assembléia, anéis, pastéis, geléia, bacharéis, chapéu, réu, rói, jibóia, lóio, paranóico, rouxinóis, fiéis, anzóis, apóio, véu, céu, atéia, epopéia, estréia, ilhéu, incréu, mausoléu, solidéu, troféu, alcalóide, corrói, esferóide, jóia, ovóide.

13) Não se acentuam graficamente os vocábulos paroxítonos finalizados por "-em".
Exemplo:
Passagem, imagem, garagem, viagem (substantivo), imagens, jovens, viajem (verbo), hifens, edens.

14) Sobrepõe-se o acento agudo ao "a", "e", "o" abertos e o "i", ou "u" da penúltima sílaba dos vocábulos paroxítonos que acabam em: L, N, X, R e PS; e o acento circunflexo ao "e", "o" fechados e ao "a", "e", "o" seguidos de "m" ou "n" em situação idêntica.

Exemplo:

Amável, indelével, afável, alúmen, tórax, félix, códex, bórax, córtex, cóccix, líquen, pólen, éter, hífen, aljôfar, âmbar, cânon, êxul, fênix, vômer, ônix, ágil, bíceps, fórceps, óton, rádon, caráter, revólver, mártir, néctar, sêmen, abdômen, éden, fácil, níquel.

15) Coloca-se o acento, agudo ou circunflexo, na vogal da sílaba tônica dos vocábulos paroxítonos acabados em ditongo oral:-ea(s),-eo(s),-ia(s),-ei(s), uo(s), io(s),-oa(s), ua(s),-ue(s)

Exemplo:

Ágeis, faríeis, férteis, fôsseis, imóveis, jóquei, pênseis, pusésseis, quisésseis, túneis, úteis, variáveis, escrevêsseis, faríeis, côdeas, azáleas, errôneo, argênteo, ânsia, vitórias, espécie, pátios, mágoa, páscoa, régua, água, tênue, árduo, contínuo, ême, álea, Áurea, terráqueos, boêmia, imundícies, colégio, árduo, estádio, amêndoas, água.

16) Recebe o acento circunflexo o penúltimo "o" fechado do hiato "oo", seguido ou não de "s" nas palavras paroxítonas.

Exemplo:

Abençôo, enjôos, vôos, perdôos, côo, magôo, amaldiçôo, atraiçôo, vôo.

17) Não se acentuam os prefixos paroxítonos terminados em I, R, Um. São eles: semi, hemi, super, hiper, circum.

18) Todas as palavras PROPAROXÍTONAS devem ser acentuadas graficamente.

Exemplo:

Âmago, lâmpada, exército, espírito, árabe, lâmina, espetáculo, límpido, louvaríamos, público, ônibus, gênero, química, úmbrico, devêssemos, lêmures, pêndulo, quilômetro, recôndito, êxito, ótimo, trânsfuga, úbere, vermífugo, féretro, chávena, cônjuge, ágape, diácono, lépido, êxodo, plêiade, prófugo, quasímodo, etc.

19) ACENTO DIFERENCIAL – recebe acento circunflexo a forma verbal "pôde", 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo, para diferenciar de "pode", 3ª pessoa do singular do presente do indicativo.

20) Os nomes próprios das pessoas físicas ou jurídicas podem:

a) ou obedecer à grafia constante no respectivo registro, como:

Exemplo:

Luiz de Souza Coutinho
Hidroelétrica Polo Seguro S/A.

b) ou adaptar-se às regras da ortografia oficial, como:

Exemplo:

Luís de Sousa Coutinho
Hidroelétrica Pólo Seguro S/A.

21) acentuação das abreviaturas – constando da abreviatura "vogal" graficamente "acentuada" no vocábulo escrito por extenso, conserva-se o respectivo sinal gráfico.

Exemplo:

Código – Cód.
Cônego – Côn.
Página – Pág.
Gênero – Gên., etc.

22) emprega-se o TREMA no "u" átono que se pronuncia depois de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i".

Exemplo:

Cinqüenta, lingüeta, ungüento, agüentar, lingüiça, argüição, lingüística, eloqüente, tranqüilidade, ubiqüidade, delinqüir, eloqüência.

Observação: Sendo facultativa a pronúncia do "u", é facultativo o uso do trema.

Exemplo:

Eqüidade ou equidade
Lângüido ou lânguido
Eqüivaler ou equivaler
Sangüíneo ou sanguíneo
Líqüido ou líquido
Sangüinário ou sanguinário
Liqüefato ou liquefato

Não se põe acento agudo na sílaba tônica das formas verbais terminadas em "que", "quem".
Exemplo:

Apropinqüe, delinqüem.

23) O ACENTO GRAVE é empregado para assinalar a fusão da preposição "A" com o artigo "A" e com os adjetivos ou pronomes demonstrativos a, aquele, aqueloutro, aquilo, ou quais, se escreverão assim:
À, às, àquele, àqueles, àquela, àquelas, àquilo, àqueloutro, àqueloutros, àqueloutra, àqueloutras.

Exemplo:

Ele foi à casa de Pedro.
Refiro-me àquilo que te falei ontem.
Àquele menino.

Àqueles meninos.

Refiro-me àquelas meninas.
Refiro-me àquela menina.

24) Usa-se o til para indicar a nasalização, e vale como acento tônico se outro acento não figura no vocábulo.

Exemplo:

Capitães, afã, coração, limão, mamão, bobão, chorão, devoções, põem, etc.

Observação: Se é átona a sílaba onde figura o til, acentua-se graficamente a predominante.

Exemplo:

Órfão, órfãos, órgão, órgãos, acórdão, benção, etc.

25) Emprega-se o ACENTO CIRCUNFLEXO para distinguir de certos homógrafos inacentuados As palavras com "E" e o "O" fechados.

Permanece nos seguintes exemplos:

Pêlo. Pêlos (substantivo) diferente de pelo (verbo)
Pôlo, pôlos (substantivo) diferente de pólo, pólos (substantivo)
Pêra (substantivo) diferente de pera (preposição)
Pêra (substantivo) diferente de péra (elemento do substantivo composto péra-fita)
Pôr (verbo) diferente de por (preposição)
Côa, côas (verbo) diferente de coa, coas (contração) ou co'a, co'as
Pôlo (s.m.-gavião novo) diferente de polo (contração)
Porquê (substantivo) diferente de porque (conjunção)
Quê (substantivo) ou no fim da frase diferente de que (conjunção ou pronome)
Sê (substantivo) diferente de se (conjunção)

Recebem ACENTO AGUDO os seguintes vocábulos que estão em homografia com outros:
Ás (s.m.) diferente de – às (fusão de preposição + art.)
Pára (verbo) diferente de – para (preposição)
Péla, pélas (v. s.f.) diferente de pela, pelas (contração)
Pélo, (v.) diferente de - pelo (contração)
Péra (de péra- fina) diferente de - pera (preposição arcaica)
Pólo, pólos (s.m.) diferente de - polo, polos (aglutinação da preposição por)

26) O APÓSTROFO (') que se emprega nos casos de ectlipse (= vem do grego "ectlipsis" = ato e esmagar)
Ectlipse é a supressão do "m" final da preposição "com" diante de vocábulos começados por vogal.

Exemplo:

Co'o-(com + o)
Co'as-(com + as)
Co'estes (com + este)
Co'um (com + um), etc.

Atenção:

A ectlipse só é usada na conversação comum e na poesia.
O apóstrofo também é usado em certos casos de síncope. (vem do grego syncopé = corte) consiste na supressão ou corte de uma letra ou sílaba no meio da palavra

Exemplo:

Imigo – inimigo
Soidão – solidão
Mor – maior
Per'la – perola
Esp'rança – esperança

27) A palavra terminada em "il" átomo faz o plural em "eis" também átono e conserva o acento
agudo na sílaba tônica:

Exemplo:

Projétil, projéteis
Réptil, répteis,
Verossímil, verossímeis
Têxtil (adjetivo) têxteis

28)
a) O ACENTO RIZOTÔNICO – A palavra rizotônica.
É RIZOTÔNICO quando o acento tônico cai no radical da palavra ou então o verbo na 1ª, 2ª e 3ª pessoas do singular e na 3ª pessoa do plural

1º- verbo:
amo, amas, ama, amam
passeio, passeias, passeia, passeiam
louvo, louvas, louva, louvam

2º- palavra:
fútil
útil
banal

b) O ACENTO ARRIZOTÔNICO – palavra rizotônica.


É ARRIZOTÔNICO quando o acento tônico cai depois do radical da palavra ou estando o verbo na 1ª e 2ª pessoas do plural.

1ª- verbo:
amamos, amais
passeamos, passeais
louvamos, louvais

2ª- palavra:
futilidade
utilidade
banalidade

29) Foi abolido o acento circunflexo e o grave com que se assinala a sílaba subtônica dos vocábulos derivados em que figura o sufixo "mente" ou sufixo iniciados por "z"

Exemplo:

Cortês – cortesmente
Indelével – indelevelmente
Prático – praticamente
Só - somente
Pá – pazada
Avó – avozinha
Café – cafezal
Faísca – faiscazinha
Zé – zezito
Pé – pezudo

OBSERVAÇÃO: Os vocábulos escritos com "til" não sofrem alterações.

Exemplo:

Chã – chãmente
Mão – mãozinha
Mão – mãozada
Mãe – mãezinha
Romã – romãzeira
Cristã – Cristãmente







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