Entre a aula expositiva e a aula dialogada há
diferenças que as distinguem entre si, tornando aplicáveis à cada situação de
ensino.
Diferenças entre aula expositiva e aula dialogada
Você, enquanto educador, sente-se mobilizado por
distintos objetivos. Um deles, senão o principal, é obter o tão sonhado feedback
– fruto dos laboriosos momentos em que se entregou quase que por inteiro em
prol de um melhor aprendizado, de um melhor rendimento dentro e fora da sala de
aula, enfim, de uma conquista ímpar, uma conquista incomensurável até. Contudo,
você já parou para refletir se tudo aquilo que planeja está realmente de acordo
com as metas que ora deseja alcançar?
Nesse sentido, entrecortando caminhos e chegando ao
universo da prática vivenciada no dia a dia, algumas estratégias metodológicas
tendem a imprimir um caráter mais bem elaborado, mais autêntico, criativo,
inovador aos planejamentos, esses elaborados semanal ou quinzenalmente, não
importa. Algumas delas (das estratégias) são demarcadas pelas tão conhecidas
“aulas expositivas dialogadas”, por sinal, bastante recorrentes.
Contudo, o fato de se fazerem presentes não
representa o grande impasse que sustentam várias discussões, mas sim o fato de
não atribuir a elas a devida definição – fato que muitas vezes acaba indo de
encontro às expectativas formadas acerca deste ou daquele intento em relação ao
ensino e aprendizagem.
Dessa forma, abnegando-se de quaisquer aspectos
valorativos, no sentido de exaltar a aula dialogada e desmerecer a aula
expositiva, ou vice-versa, atenhamo-nos aos traços que demarcam ambas as modalidades,
cujo intuito é fazer com que se conscientize - se é que ainda não disponha de
tal concepção, para que assim decida o melhor caminho a seguir, ou ainda pode
ser que sua intenção seja a de mesclar uma metodologia com outra.
A aula dialogada, como bem nos retrata o próprio
conceito, caracteriza-se como um recurso didático em que se manifesta pela
exposição de conteúdos, sem dúvida, contudo, havendo a participação, o
envolvimento dos educandos de forma efetiva. Portanto, nesse contexto, o
educador atua como mediador, cuja proposta é deixar lacunas para novas
discussões, reflexões e questionamentos acerca do objeto em estudo, sempre
levando em consideração os conhecimentos prévios que dele provém.
Já a aula expositiva, literalmente afirmando,
define-se por uma estratégia metodológica em que se atesta a figura do educador
como foco principal. Por meio de tal recurso, não são levados em consideração
os conhecimentos prévios de que dispõem os estudantes, haja vista que o aluno,
nesse caso, torna-se um sujeito passivo da aprendizagem. Mediante tais
aspectos, a constatação a que se chega é que os critérios avaliativos se voltam
para exercícios de fixação, os quais tendem, muitas vezes, a tornar objeto de
mera decoração, sem que haja a devida apreensão dos conteúdos
ministrados.
Acreditamos, mediante as elucidações aqui expostas,
ter contribuído de forma significativa para que os objetivos, aos quais se
propõe, tornem-se concretizados da melhor forma possível, não importando quais
das metodologias ora aplicadas, pois pode ser que em um momento uma delas se
torna mais relevante que a outra, como pode ser também que ambas retratem a sua
parcela de contribuição, conjuntamente.
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