quarta-feira, 21 de novembro de 2012



Artes/2011

3º ano do ensino médio

Modernismo no Brasil - o início
Das vanguardas europeias à Semana de Arte Moderna
Márcia Lígia Guidin*

A Boba, 1915/16, óleo de Anita Malfatti que escandalizou Monteiro Lobato (MASP)
As vanguardas europeias foram importantes para o desenvolvimento da arte moderna no Brasil. O futurismo, na Itália; o expressionismo, na Alemanha; o cubismo de Picasso ou o dadaísmo na Suíça... Esses movimentos, e outros que os seguiram, influenciaram bastante os intelectuais brasileiros, principalmente aqueles que mantinham contato direto com essas vanguardas, quando viajavam para a Europa.

Na virada do século 19 para o 20, a Europa vivia intensamente o clima de rompimento com todo o passado artístico e cultural. O clima político era tenso às vésperas da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e com a Revolução Russa, em 1917.

Por essa razão, a tensão emocional dos artistas falava alto e determinava o tipo de criação artística e literária. Eles viviam intensamente a glorificação do mundo moderno e a criação, totalmente livre, de cada modo de expressão, de cada estilo e temática, de cada pintura ou escultura antiacadêmica.

Leia tal rebeldia nos versos de Manuel Bandeira:

Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro expediente protocolo e manifestações de apreço ao Sr. Diretor
Estou farto do lirismo que para e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo
Abaixo os puristas!
[...]


("Poética")

Dentre os intelectuais brasileiros que mantinham contato com as ideias da Europa, Oswald de Andrade (pronuncia-se Osváld), polêmico jornalista e escritor, introduz as novidades quando elogia, num artigo de jornal, o poeta Mário de Andrade, chamando-o de "meu poeta futurista" (1914) - embora os versos de Mário, tão esquisitos, criassem estranheza entre os leitores. Imagine-se um poeta jovem rimar a forma verbal voou com um verso assim: "E o vento continua com seu oou".

Nem todos os intelectuais dessa época (que, aliás, frequentavam as casas burguesas dos ricaços da Avenida Paulista) viraram modernistas de fato. Mas todos aderiram ao termo "futurismo" (usado com desprezo pelos conservadores...). Mário de Andrade escreveria:

Eu insulto o burguês! O burguês-níquel,
O burguês-burguês!
A digestão bem-feita de São Paulo!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
É sempre um cauteloso pouco-a-pouco.
[...]


("Ode ao burguês"/Pauliceia Desvairada)


Houve um primeiro escândalo: a jovem pintora Anita Malfatti, que acabava de voltar de seus estudos na Europa, fazia uma exposição de quadros "expressionistas" no centro da cidade (1917). O respeitado escritor Monteiro Lobato não gostou e, num violento artigo de jornal, perguntava se essa moça era louca ou estava querendo enganar a todos. O texto, ainda hoje famoso, chama-se "Paranoia ou Mistificação?" e provocou revoltas: muitas pessoas devolveram quadros comprados, outras agrediram a pintora e suas telas.

Mas o efeito final foi excelente para o nosso modernismo: em torno dessa jovem se reuniram Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Villa-Lobos, Di Cavalcanti e outros artistas, que, juntos e muito corajosos, acabaram fazendo a Semana de Arte Moderna.
Veja também
26
Esta ficha é parte integrante do programa Acervo: Roteiros de Visita e não deve ser utilizada individualmente
acervo roteiros de visita
apresentação
ateliês, visitas orientadas, site na internet e biblioteca especializada.
A Divisão Técnico - Científica de Educação e Arte (DTCEA) concentra sua atuação no
desenvolvimento de materiais educativos, na formação de monitores, na organização de
exposições didáticas, em programas para públicos diversos, cursos à comunidade e em publicações
que têm como objetivo geral favorecer um contato mais efetivo entre a obra e público visitante,
especialmente professores e estudantes. Dentro dessa proposta e com o patrocínio da
Fundação Vitae, a equipe de educadores produziu o Acervo: Roteiros de Visita. Esse material propicia
aos pesquisadores, professores e alunos recursos preparatórios e avaliativos de visitas ao museu
universitário. Valoriza a idéia de museu também como “sala de aula”, dinamizando processos
criativos e a interatividade nas áreas do conhecimento.
Elza Ajzenberg
Diretora do MAC USP
O Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP) foi criado em 1963,
quando a Universidade de São Paulo recebeu de Francisco Matarazzo Sobrinho, Ciccillo, então
presidente do Museu de Arte Moderna de São  Paulo, o acervo que constituía o MAM SP. Além
desse acervo transferido para a USP, Matarazzo e sua mulher, Yolanda Penteado, doaram ao novo
museu suas coleções particulares, às quais se somaram aquelas efetuadas pela Fundação Nelson
Rockfeller e os prêmios das Bienais Internacionais de São Paulo.
Hoje o MAC USP possui mais de 8 mil obras entre pinturas, desenhos, gravuras, fotografias,
esculturas, objetos, instalações e trabalhos conceituais, constituindo um importante acervo de
arte moderna e contemporânea, relevante patrimônio cultural na América Latina.
Como museu universitário, o MAC USP é um local de pesquisa, de formação educacional e de
produção de conhecimento. Além das exposições, oferece diversas atividades e serviços como
disciplinas optativas, cursos de extensão cultural, autonomia ao percorrer as exposições do MAC
USP com os seus alunos. Cada ficha, como esta, é acompanhada pela reprodução de uma das 50 obras do acervo do MAC
USP selecionadas para compor este material. Os critérios para a escolha das obras foram a sua
relevância dentro de um determinado panorama da arte do século XX e a sua recorrente seleção
pelas curadorias do museu, garantindo que este material possa, de fato, ser utilizado em paralelo
às exposições. Os conteúdos são abordados de modo a incentivar a postura de professor pesquisador. Queremos trocar experiências, acreditando que juntos poderemos aprimorar nossa práxis educacional e
cultivar valores necessários à sociedade contemporânea.
Bom trabalho!
Christiana Moraes e Maria Angela Serri Francoio
Divisão Técnico-Científica de Educação e Arte
Colega professor/a,
Nos últimos anos os museus afirmaram-se como espaços de educação essenciais no processo de
ensino e aprendizagem. Cabe aos educadores de museus desenvolver recursos que intensifiquem
a utilização desse potencial educativo privilegiado. No caso específico do ensino de arte,
o contato com as obras originais é insubstituível. Desde 1984 - ano em que começa a ser
estruturado o setor de Arte-Educação do MAC
USP, hoje Divisão Técnico-Científica de
Educação e Arte - temos desenvolvido formas de abordagens pedagógicas da arte e
colaborado com a formação do público de arte contemporânea.
Acervo: Roteiros de Visita foram criados com o objetivo de estimular a proximidade de professores
e alunos com as obras do acervo do MAC USP, por meio de recursos que auxiliem no
planejamento, no aproveitamento e no desdobramento das visitas ao museu. Pretendemos com o uso deste material didático que você se sinta mais confortável e com maior
Anita Malfatti São Paulo, SP, 1889 - 1964
1 Marta Rossetti Batista, "Anita Malfatti, pioneira", in Nus Anita Malfatti: desenhos dos
anos 10 e 20, São Paulo, Galeria SindusCon-Sp, 1995, s.p.
Anita Malfatti faz parte do grupo de pintores modernos brasileiros que tiveram seu aprendizado
artístico no exterior. Mas, ao invés de Paris, a artista paulistana estuda, primeiramente, na
Alemanha entre 1910 e 1914 e, depois, em sua segunda viagem em final de 1914 a 1916, nos
Estados Unidos. O fato de não ter se decidido pela França favorece o seu contato com a arte
moderna, pois os artistas brasileiros que se dirigiam para Paris, muitos com prêmios de
estudos, eram orientados a realizar seus estudos nas renomadas Academias, e portanto, se
distanciavam do ambiente mais comprometido com as revoluções estéticas que estavam
ocorrendo na cidade.
Nos anos em que Malfatti permanece em Berlim, entra em contato com o melhor momento do
Expressionismo e tem três mestres: Fritz Burger, Lovis Corinth e Bischoff-Culm, este
último, segundo a artista, seria o seu grande professor de pintura. Também tem a oportunidade
de ver em Colônia a "IV Sonderbund" em 1912, uma das grandes retrospectivas da arte moderna
européia. Já nestes anos, a artista manifesta sua predileção pelos retratos, que "[...] são marcados
por uma construção sucinta, abstraindo algo das noções correntes de perspectiva, profundidade
e sombras. Mas a principal liberação desta etapa está na cor, que se distancia da 'cópia do natural'.
A artista emprega a cor atenta à sua composição na tela, ao uso da dominante e suas
complementares ou opostas, e também ao modo de aplicá-las, com pinceladas ou pontos
aparentes, gestuais." 1
De volta a São Paulo realiza sua primeira exposição individual em 1914, mas a crítica
artística paulistana, orientada pelos cânones acadêmicos, vê na pintora apenas uma iniciante
talentosa.
Nos Estados Unidos, entre 1915 e 1916, Malfatti cursa por um breve período a Art Students League,
mas deixa-a para estudar com Homer Boss, que lhe proporciona um aprendizado mais livre e
independente, primeiramente no verão de 1915, em Monhegan, quando pinta as suas mais
importantes paisagens, entre elas A Ventania, Rochedos e O Farol, e, depois, na Independent
School of Art. Desta temporada são os seus retratos mais significativos como A Estudante
Russa, O Japonês, A Mulher de Cabelos Verdes e O Homem Amarelo.
Depois de seu retorno e de um bom tempo de relutância para expor suas telas, DI CAVALCANTI
convence Malfatti a organizar o que seria a sua segunda individual, a "Exposição de Pintura
Moderna Anita Malfatti" em 1917. Esta mostra causa impacto e escândalo e, se por um lado atrai
vários dos futuros modernistas, por outro convive com o repúdio estético de Monteiro Lobato que
escreve o célebre artigo "A propósito da exposição Malfatti". Neste, o escritor explica os motivos que
o fazem considerar os trabalhos da artista uma arte anormal ou teratológica (relativo à
monstruosidade). Esta exposição é um ponto de inflexão na arte brasileira, novos rumos a partir
dela são tomados e inaugura-se o Modernismo no Brasil. Atualmente, o impacto do artigo escrito
por Lobato na produção de Anita Malfatti é ponderado em função de considerações sobre seu
contato com a produção do retorno à ordem, que influenciariam sua trajetória de maneira mais
relevante do que a resenha do escritor. No entanto, ainda prevalece a hipótese de que em função das
críticas recebidas, a artista tenha se recolhido, passando a estudar com o pintor acadêmico Pedro
Alexandrino, interessando-se, como ele, por naturezas-mortas. Ainda nos anos 1920, Malfatti
desenvolve uma obra mais moderada e intimista. Participa da Semana de Arte Moderna expondo
um grande número de suas obras apresentadas na exposição de 1917.
Malfatti, com bolsa do Governo de São Paulo, empreende uma viagem a Paris entre 1923 e 1928,
absorvendo os valores estéticos dos realismos do retorno à ordem. Depois desta sua última viagem,
continua atuando, organizando exposições e lecionando. Participa da Família Artística Paulista,
experiência que a conduz a uma poética próxima de  uma arte ingênua, mas em meados da década de
1940, a artista definitivamente retira-se do meio artístico.
Além das suas primeiras obras, inquestionavelmente precursoras de nossa
modernidade plástica, a contribuição da artista ao movimento modernista é fundamental, pois ela foi
a agente aglutinadora inicial do grupo modernista brasileiro.
A Boba, 1915/16
óleo sobre tela,
61 x 50,6 cm
Doação MAMSP 1961
A Boba é considerada uma das principais obras de caráter expressionista que a artista realiza durante o seu
aprendizado nos Estados Unidos com Homer Boss. Nela, Malfatti distancia-se do retrato de tradição acadêmica,
operando pelo contraste de cores opostas. A  gestualidade revela-se na pincelada rápida, por meio da
aplicação econômica da tinta, com o pincel mais seco que o usual. O fundo funciona como contraponto da
figura deformada, angulosa e assimétrica do primeiro plano.
Esta pintura, apresentada na polêmica exposição de 1917, alinha-se com a arte moderna que o crítico Monteiro
Lobato rejeita pelo que acredita ser pura mistificação, uma arte desprovida de sinceridade e de lógica. Assim como as figuras deformadas e o colorido exagerado, os títulos concedidos às obras expressionistas de Anita Malfatti também causaram impacto no público: O Homem Amarelo, A Mulher de Cabelos Verdes, e mesmo A Boba.
No mesmo período, a artista desenha a carvão e a pastel, produzindo uma grande quantidade de nus masculinos distorcidos e fragmentados, como em Torso/Ritmo, c. 1915/16 - obra pertencente ao acervo do museu - em que as linhas do plano de fundo reverberam as da figura, reforçando a unidade e o impacto da obra.
Porto de Mônaco, de1925/26 (MAC USP) foi pintado no seu período francês. Trata-se de uma pintura mais
tranqüila e intimista, na qual Malfatti procura o equilíbrio da composição e das cores. Esta obra circunscreve-se
em um momento de revisão da linguagem expressionista e de seus experimentalismos, que culmina na retomada dos valores clássicos dos realismos do retorno à ordem.
Além de outras pinturas, o museu possui ainda, desenhos e gravuras de diferentes fases da artista.

Professor/a, observe a obra com os seus alunos:
Como definem a figura dessa mulher retratada?
Como interpretam o seu olhar?
Manifestam algum estranhamento diante da pintura?
Percebem a assimetria no corpo e no rosto na imagem da mulher retratada?
Solicite a seus alunos que escrevam suas opiniões sobre a beleza nas artes plásticas. Peça
que se lembrem de obras que consideram feias, bonitas e quais outros valores podem estar
associados a essas mesmas peças artísticas. Possibilite uma conversa, verificando o que
pensam em relação à obra A Boba.
Oriente uma reflexão sobre as modificações do gosto ao longo do processo de
formação estética.
A arte moderna inaugura um tempo em que a idéia de beleza é questionada.
Atualmente, chama-se de belo o que há poucas dezenas de anos não se chamava.
Na modernidade artística o enfoque principal, a "beleza", reside, muitas vezes, no
estranhamento, no grotesco, na informação inusitada e nas soluções plásticas
inesperadas. Vale lembrar que em A Boba, assim como no Expressionismo, a questão
da "feiúra" é uma abertura à tragicidade da condição humana, aos deserdados sociais,
pobres e doentes , excluídos da temática acadêmica.
Sugerimos que os alunos ouçam a música Bailarina, de Chico Buarque, do cd O
Circo Místico, de 1982, produzido pela Marola Edições Musicais Ltda. A música fala
de uma bailarina que não possui características que são comuns à maioria das
pessoas, como unha encravada, caspas, remela, enfim, fala de uma perfeição
impossível.
Visitem o acervo da Pinacoteca do Estado1 para ver outras pinturas de Anita Malfatti e obras
acadêmicas do mesmo período da obra em estudo. Destaque a produção de Pedro Alexandrino,
que foi professor de Anita Malfatti.
Diante da obra Tropical, de Anita Malfatti, comparem-na com a reprodução de A
Boba, tendo em vista as características pictóricas, as temáticas trabalhadas, seus
títulos e datas de realização. Contextualize essas produções no percurso da artista.
De volta à escola leia com os alunos a famosa crítica de Monteiro Lobato2 a respeito da
exposição de Anita Malfatti de 1917. Discuta a possível repercussão dessa crítica na vida e na
produção da artista.
Em seguida, recomende a leitura do capítulo "A Fama de Mau Pintor", do livro
"Um Jeca nos Vernissages" 3, de Tadeu Chiarelli. O teórico defende a tese de que
Malfatti, ao retornar ao Brasil, em 1916, após dois anos em Nova York, encontra
aqui um ambiente provinciano, muito diferente daquele das vanguardas que ela
deixara, e que esse fato que teria afetado a sua produção. Chiarelli contrapõe-se
às idéias difundidas de que as críticas de Lobato teriam causado tal impacto na
artista que esta passaria a apresentar um retrocesso no seu percurso poéticovisual.
O autor recomenda o estudo da obra Tropical, como exemplo de produção
da artista que já apresenta, em 1917, preocupações diversas daquelas
apresentadas em suas obras de derivação expressionista, como A Boba.
Debatam sobre os textos lidos.
Pesquise também: Expressionismo, Modernismo, Semana de Arte Moderna, retorno à ordem
e Família Artística Paulista.
aproximações
1 M. R. Batista. In Anita Malfatti e seu tempo.1996, p. 15.
1 Localizada na Praça da Luz, 2. CEP 01120-010.
2 Pesquise na biblioteca do MAC USP.
3 CHIARELLI, 1995. p. 21.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Paulo M. De Anita ao Museu. São Paulo: Perspectiva, 1976.
AMARAL, Aracy A. Arte e meio artístico: entre a feijoada e o x-burguer. São Paulo: Nobel, 1982.
Anita Malfatti e seu tempo. São Paulo: Museu de Arte Moderna de São Paulo, 1996.
BATISTA, Marta Rossetti. Anita Malfatti no tempo e no espaço. São Paulo: IBM Brasil, 1985.
CHIARELLI, Tadeu. Arte Internacional Brasileira. São Paulo: Lemos, 1999.
________. Um Jeca nos Vernissages. São Paulo: Edusp, 1995.
Coleção MAC Collection. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. São Paulo:
Comunique, 2003.
Dicionário da Pintura Moderna. Trad.: Jacy Monteiro . São Paulo: Edimax, 1967.
FRANCOIO, Maria Angela Serri. Museu de Arte e Ação Educativa: Proposta de uma Metodologia
Lúdica. Dissertação de Mestrado. São Paulo:ECA USP, 2000.
MILLIET, Sérgio. Diário Crítico. São Paulo: Martins / Edusp, 1981.
MORAIS, Frederico. A Crise da Hora Atual. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.
________. Panorama das Artes Plásticas Séculos XIX e XX. Projeto Instituto Itaú Cultural. São
Paulo: Ed. Bandeirante S.A, 1989.
Nus Anita Malfatti desenhos dos anos 10 e 20. São Paulo: Galeria SindusCon-Sp, 1995.
O Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. São Paulo: Banco Safra, 1990.
Perfil de um acervo - MAC USP. São Paulo: Editora Ex Libre, 1988.
PONTUAL, Roberto. Entre Dois Séculos: a arte brasileira do século XX na coleção Gilberto
Chateaubriand. Rio de Janeiro: JB, 1987.
Uma viagem com Anita: a festa da forma e da cor. São Paulo: Fundação Armando Álvares Penteado,
2001.
ZANINI, Walter (org.) História Geral da Arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira
Salles, 1983. roteiros
APOIO:
Professor/a, Acervo: Roteiros de Visita disponibiliza outras 49 fichas como esta com as
quais você terá subsídios para tecer relações entre as obras. As imagens reproduzidas neste
material podem ser organizadas em torno de uma idéia construindo um roteiro, ou seja, um
caminho através do qual se conta uma história, um elo entre as obras que se intensifica por
meio de uma intenção.
Pesquise, dentre as obras disponíveis, quais conexões podem ser estabelecidas, considerando
o seu planejamento pedagógico e a realidade do seu grupo de alunos.
A equipe de educadores do MAC USP sugere alguns indicativos de roteiros. Observe que
há diversas maneiras de conduzí-los e você pode explorar as obras desta coleção agrupandoas
segundo vários critérios:
• aspectos formais;
• propostas conceituais;
• períodos históricos (Ditadura Militar, a década de 1980, século XXI etc);
• movimentos artísticos (Cubismo, Futurismo, Surrealismo, Abstracionismo etc);
• linguagens plásticas (pintura, grafite, assemblage, escultura, objeto, instalação etc);
• gêneros artísticos (retrato, auto-retrato, figura humana, paisagem, natureza-morta);
• temática (arte e política, masculino e feminino, abstração e figuração, moderno e
contemporâneo, mestres e alunos, arte e meio ambiente, arte e tecnologia, objetos
do cotidiano, artistas mulheres, relações entre as artes visuais e outras linguagens
artísticas etc);
• interesses dos alunos;
• temas transversais.
Essas são algumas possibilidades, você pode descobrir muitas outras!
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Reitor • Adolpho José Melfi
Vice-Reitor • Hélio Nogueira da Cruz
Pró-Reitora de Graduação • Sônia Teresinha de Sousa Penin
Pró-Reitora de Pós-Graduação • Suely Vilela
Pró-Reitor de Pesquisa • Luiz Nunes de Oliveira
Pró-Reitor de Cultura e Extensão Universitária • Adilson Avansi
de Abreu
Secretária Geral • Nina Beatriz Stocco Ranieri
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA
Diretora • Elza Ajzenberg
Vice-Diretor • Kabengele Munanga
Divisão Técnico-Científica de Acervo • Ariane Soeli Lavezzo
Divisão Administrativa • Paulo Roberto Amaral Barbosa
Divisão Técnico-Científica de Educação e Arte • Christiana Moraes e
Maria Angela Serri Francoio (suplente)
Divisão de Pesquisa em Arte - Teoria e Crítica • Helouise Costa
Biblioteca Lourival Gomes Machado • Lauci Bortoluci
Acervo • Roteiros de Visita
Apoio • Fundação Vitae
Concepção e Realização • Divisão Técnico-Científica de Educação
e Arte
Educadores MAC USP • Christiana Moraes; Evandro Carlos Nicolau;
Maria Angela Serri Francoio; Renata Sant’Anna de Godoy Pereira; Sylvio
da Cunha Coutinho.
Coordenação Geral • Christiana Moraes e Maria Angela Serri Francoio
Consultora em Educação • Heloisa Margarido Sales
Textos de Contextualização e Leitura de Obras • Inform art Arte & design
Ltda Vinício Frezza (coord.); Marco Antonio de Andrade; Silvana
Brunelli e Sérgio Moraes Bonilha (assistente de pesquisa).
Pesquisa Adicional, Adequação e Revisão dos Textos • Christiana Moraes
e Maria Angela Serri Francoio.
Projeto Inicial • Maria Helena Pires Martins e Sylvio da Cunha Coutinho
Secretária • Glória Araújo Antunes
Colaboradores • Anderson Cavalcante Rei (estagiário-monitor);
Claudinei Roberto da Silva (estagiário-monitor); Eveline Maria P. da
Silva (bolsista COSEAS); Flora Tosca A. A. Pescarini; Julio César de
S. Reis (bolsista Cnpq Pibic); Karin Priscilla de Lima (estagiária-monitora);
Leonardo Aparecido Mendonça T. Severiano (bolsista COSEAS);
Marcela Vieira (bolsista COSEAS); Renê Miguel da Trindade (bolsista
COSEAS); Sérgio Hannemann (bolsista COSEAS); Soraya Valto Braz
(bolsista COSEAS);
Agradecimentos Especiais • Heloisa Margarido Sales; Claudinei Roberto
da Silva; Marcela Vieira; Soraya Valto Brás e Christiane Suplicy T. Curioni.
Projeto Gráfico • Elaine Maziero
Arte Final • Carla C. do Carmo
Impressão • Augusto Associados
2004 • MAC USP • Rua da Reitoria, 160
05508-900 • Cidade Universitária • São Paulo • SP
Email: educativo-roteiros@usp.br

Nenhum comentário:

htCaros colegas encontrei esse site muito útil, vale a pena conferir" tp s://adonisdutra.com.br/simulados-de-portugues-7ano/