quarta-feira, 17 de outubro de 2012


SUGESTÃO DE AULA LÍNGUA PORTUGUESA
O que o aluno poderá aprender com esta aula
§  Reconhecer a Hemeroteca enquanto fonte de informações;
§  Identificar os textos do jornal a partir de suas características;
§  Selecionar e classificar os textos jornalísticos, de acordo com os grupos: denunciativo, informativo, explicativo;
§  Identificar dentre os textos do jornal notícias ou artigos que falam sobre temas abordados;
§  Perceber a importância da leitura na construção do conhecimento;
§  Analisar de forma crítica os textos jornalísticos.
Duração das atividades
aproximadamente 180 minutos – 3 atividades de 60 minutos cada uma.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Professor, é importante que seus alunos já conheçam o jornal impresso, mas caso perceba que eles ainda não têm muito conhecimento  sobre este portador de texto, utilize estas atividades para que  possam conhecer e se interessar por este tipo de leitura.
Estratégias e recursos da aula
A aula está estruturada em 3 atividades, mas poderá ser ampliada, para isto elencamos algumas sugestões:
§  Atividades motivacionais;
§  Roda de conversa para apresentação de diferentes jornais;
§  Trabalho em grupo: explorando o jornal;
§  Trabalho de campo;
§  Explorando as manchetes do jornal: montando um mural;
§  Criando um texto opinativo: charge;
§  Em busca da notícia: organizando a hemeroteca da sala.
Alguns recursos que serão utilizados nas atividades propostas:
§          Cartazes;
§          Diversos Jornais usados com diferentes cadernos, ou seções;
§          Revistas usadas;
§          Textos de jornais retirados da internet;
§          Tesoura, cola, lápis, pincel;
§           Ficha ou folha branca.   
1ª atividade – uma aula de aproximadamente 60 minutos.
RODA DE CONVERSA-MOTIVANDO:
Professor, estas atividades podem ser desenvolvidas tanto com alunos do Ensino Fundamental Inicial, Ensino Fundamental Final, quanto com os alunos da EJA  ciclo inicial, para isto fique atento na escolha dos jornais e ao nível de dificuldades. Para as crianças, lembre-se de inserir cadernos com conteúdo infantil, como a Folhinha ou outros suplementos; para pré- adolescentes, adolescentes ou adultos, procure  inserir suplementos que abordem conteúdos do interesse destas faixas etárias.
Ao lidar com adultos utilize a linguagem adequada, ou seja, evite a linguagem infantilizada.
Para motivar os alunos, no dia anterior a aula fixe no pátio da escola ou na sala de aula, alguns cartazes, escritos com pincel ou mesmo impressos, questionando:
Imagem 1- Fonte: CD Cliparts&Cia. disc Nº 05 e 06
Pergunte aos alunos: Vamos criar uma Hemeroteca na nossa sala de aula? Vocês já viram uma Hemeroteca?
Professor, organize os alunos em uma roda e discuta com eles sobre a importância do jornal enquanto  um portador de texto de grande relevância social, pois representa um importante veículo de comunicação. Seus textos possibilitam aproximar os alunos da realidade cotidiana, bem como trabalhar a visão crítica sobre as informações lidas.
Questione-os se descobriram o que é uma HEMEROTECA.
Se não souberem responder esclareça-os que HEMEROTECA se refere a qualquer coleção ou conjunto organizado de jornais ou revistas ou ao local onde se arquivam jornais e revistas. Se preferir solicite que procurem a definição no dicionário e leiam para o grupo. Sempre que trabalhar a consulta no dicionário utilize outras palavras relativas ao trabalho desenvolvido e explore a organização em ordem alfabética e a estrutura das palavras (as que começam com a mesma sílaba, terminam com o mesmo som, pois esta habilidade é muito avaliada nas avaliações sistêmicas e geram dúvidas nas crianças).
Depois de explorar o significado de Hemeroteca com os alunos, proponha a criação da HEMEROTECA DA SALA DE AULA. Esclareça sobre os objetivos dela, que além de ser uma fonte de informações, também vai nos ensinar a sermos leitores críticos, mas para isso é importante conhecer como o “jornal” é escrito.
Imagem 1- Fonte: CD Cliparts&Cia. disc Nº 05 e 06
Organize os alunos em grupos, lembrando-se que, de  acordo com os objetivos de seu trabalho, você deverá estabelecer critérios para agrupá-los, portanto se você tem em sua sala de aula alunos com diferentes níveis de aprendizagem, procure fazer grupos heterogêneos para que aquele que está em um nível de desenvolvimento mais avançado, possa contribuir com aquele que ainda apresenta alguma dificuldade.
Uma técnica que pode utilizar para estruturar estes grupos é distribuir fichinhas de cores diferentes, com o número de alunos necessários a cada grupo, ou balas de diferentes sabores.
Ex. Em uma sala com 30 alunos  você distribuiu 6 conjuntos de fichas com 5 cores diferentes ou 5 sabores de balas diferentes aleatoriamente ou cuidando para que os alunos com dificuldade não peguem a mesma cor ou o mesmo sabor. Assim, terá ao final da técnica, 6 grupos heterogêneos com 5 alunos cada.
Distribua diversos jornais para cada grupo, mas procure selecionar cadernos ou seções diferentes para cada grupo (esporte, lazer, negócios, cotidiano).
Solicite que cada grupo identifique que tipo de notícias tem naquele jornal.
Professor, você poderá elaborar algumas frases que indiquem algumas seções do jornal.
Exemplo:
A ECONOMIA DO BRASIL  ESTÁ EM ALTA
TREINADOR ESCALA OS NOVOS JOGADORES
VENDA DE CARROS USADOS
ESTREIOU HOJE UM NOVO FILME
CARTA DO LEITOR RELATA SOBRE BURACOS NAS RUAS
Depois de identificar as seções do jornal cada grupo deverá registrar que tipo de  assunto e qual é a seção (ou caderno) a que ele pertence, tais como: esporte, economia, painel do leitor, lazer, cotidiano, classificados ou outros.
Proponha também a seguinte atividade para os grupos:
    1. Recortem uma notícia e identifiquem:
         - O título.
         - O assunto.
    2. Escrevam um texto referente ao assunto, ilustre-o e depois apresente aos colegas.
Professor, solicite que os alunos pesquisem em jornais usados notícias que denunciem, que expliquem ou que informem sobre algum fato em seu título, ou seja,  na manchete e que as recortem e tragam para próxima aula.
VARIAÇÕES (SUGESTÃO DE ACRÉSCIMO) 
Professor, você também poderá utilizar o jornal para trabalhar sílabas, palavras e também diferentes tipos de frases. Para isso utilize como sugestão a aula: "Descobridor de notícias" postada no endereço http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20021
2ª atividade – uma aula de aproximadamente 60 minutos.
EXPLORANDO AS MANCHETES DO JORNAL: MONTANDO UM MURAL
Professor, retome com seus alunos o trabalho com jornais, para isso  solicite que apresentem as manchetes que trouxeram. Questione-os sobre a finalidade de cada um dos textos, esclareça que muitas vezes uma manchete pode apresentar características de dois tipos de texto, ou seja,  ser denunciativo e explicativo. Porém não se prenda a terminologia, mas sim a finalidade do texto. Proponha que selecionem, classifiquem  e colem no mural as manchetes de acordo com a finalidade do texto: denunciativo, informativo, explicativo.     
Veja a sugestão para o MURAL:
CRIANDO UM TEXTO OPINATIVO
Professor, este tipo de texto possibilita trabalhar a análise crítica do conteúdo dos jornais por meio de um texto lúdico como a charge. Para isso, solicite que os alunos recortem e colem no caderno diversas charges que encontrarem nos jornais usados e analisem o seu conteúdo.
Se em sua escola tiver Laboratório de Informática leve os alunos e acesse o sítio: http://www.acharge.com.br/index.htm neste sítio você encontrará diversas charges publicadas em jornais brasileiros.
Peça aos alunos que a partir das charges selecionadas respondam para cada uma delas:
§  Qual é o assunto abordado na charge?
§  Que tipo de ilustração o autor utilizou?
§  Qual crítica o autor fez?
§  Você concorda coma crítica feita ou não? Justifique sua resposta.
Veja um exemplo de uma charge:
http://www.acharge.com.br/index.htm acesso em 26/08/2010      
ELABORANDO CHARGE
Depois de explorar diversas charges, proponha que escolham um assunto que conheçam bem, pode ser relativo à: escola, conteúdo ou notícia que leram no jornal e criem uma charge. Se considerar que a charge representa um alto grau de dificuldade para seus alunos, proponha então que leiam atentamente uma notícia e criem um texto concordando ou discordando utilizando linguagem clara e coerente.
TRABALHO DE CAMPO
Esta é uma possibilidade, pois nem todos os municípios ou regiões possuem um jornal local, apenas as cidades maiores o possuem. Mas, se em sua cidade tem a sede de um jornal, solicite a visita de seus alunos, assim eles poderão ver de perto como se organiza e imprime um jornal.
Para realizar um Trabalho de Campo, lembre-se! O planejamento é muito importante. Ele poderá ser realizado junto com os alunos ou então deve ser socializado e discutido  com eles.
Veja a sugestão de alguns itens que devem constar em seu planejamento:
3ª atividade – uma aula de aproximadamente 60 minutos.
EM BUSCA DA NOTÍCIA: ORGANIZANDO A HEMEROTECA DA SALA.
Professor, agora que seus alunos já conhecem o jornal, eles estão prontos para criar a HEMEROTECA DA SALA. Com este trabalho perceberão que os jornais também podem ser fonte de conhecimentos e muito úteis para aprendermos sobre diferentes conteúdos, ou seja, ele nos permite um trabalho interdisciplinar.
SELECIONANDO
Organize os alunos em grupos e distribua diversos jornais e revistas usadas para recorte.
Cada grupo deverá providenciar seus materiais:
1.     Tesoura;
2.     Cola;
3.     Pincel;
4.     Papel;
5.     Folha branca, ou a ficha pronta, preparada previamente por você.
Neste primeiro momento não seja rigoroso quanto à seleção das noticiais, afinal estão começando, mas com o passar do trabalho poderá exigir mais rigor.
Escreva na lousa ou entregue para cada grupo os assuntos que estão estudando nos diferentes conteúdos: CIÊNCIAS, HISTÓRIA, GEOGRAFIA, MATEMÁTICA, LINGUA PORTUGESA, ÉTICA, CIDADANIA.
Veja um exemplo:
Se vocês estiverem estudando sobre animais em CIÊNCIAS, poderão procurar artigos que falem sobre animais, depois estes textos serão lidos e discutidos pelo grupo.
CORTANDO, COLANDO E REGISTRANDO.  
Após a seleção solicite-os que:
§  Recortem e colem o artigo em uma folha branca;
§  Reservem no alto da folha um espaço para anotar:  autor/es (se houver), título, nome do jornal, local da publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Se não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data.  A referência bibliográfica deve ser escrita conforme as regras da ABNT para jornais e revistas, consulte o sítio da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) http://www.abnt.org.br/ ;
§  Façam uma primeira leitura do artigo;
§  Elaborem um glossário ou vocabulário, usando um dicionário.
Se preferir faça a ficha e entregue para eles, a fim de  que colem o artigo e preencham com os dados.
Veja o modelo da ficha utilizada pelos alunos do 3º ano B.
REFLETINDO SOBRE O ARTIGO 
Professor, depois que os alunos colaram, leram, fizeram a referência bibliográfica e o vocabulário, solicite que escrevam um comentário, ou seja, façam uma reflexão ou mesmo uma síntese, sobre o artigo que selecionaram, no verso da folha. Ao final faça uma avaliação oral sobre o trabalho desenvolvido, é um exercício importante, não apenas por avaliar, mas porque possibilita trabalhar a argumentação, a oralidade, a criticidade e a reflexão.
UTILIZANDO SÍTIOS DE JORNAIS PARA PESQUISA. 
Professor, alguns jornais permitem a consulta online, por isso se em sua escola tiver Laboratório de Informática, leve seus alunos e acesse estes sítios para pesquisarem. Veja a seguir uma ficha da HEMEROTECA dos alunos do 3º ano B, a partir de uma pesquisa de notícias relativas ao tema animais realizada no sítiohttp://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2010/08/23/ameacada-de-extincao-onca-pintada-se-torna-simbolo-da-biodiversidade-917454688.asp 
Fonte: Acervo da autora
Recursos Complementares
http://www.estadao.com.br/  acesso em 30/08/2010  
http://oglobo.globo.com/  acesso em 30/08/2010 
Avaliação
Professor, a avaliação faz parte de todo o processo, mas você poderá selecionar algumas atividades para avaliar de uma forma mais criteriosa, ou seja, utilizando registros por meio de fichas ou relatórios que apontem o desempenho do aluno, para isso, estabeleça alguns critérios a partir dos objetivos que nortearam as atividades desenvolvidas, ou seja, na atividade em grupo verifique se eles conseguiram identificar os textos do jornal a partir de suas características. Ao montar o mural observe se classificaram os textos jornalísticos, de acordo com os grupos: denunciativo, informativo, explicativo; ao selecionar os textos para montar a Hemeroteca identificaram temas relativos aos conteúdos trabalhados. Verifique também se eles perceberam a importância da Hemeroteca enquanto fonte de informações.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Avaliação diagnóstica 5º ano-Língua Portuguesa

LIVRO C – TESTE 1
Nome: _________________________________ Turma: ____________
Professora: _____________________________ Data: _____________
1ª PARTE
TEXTO I
Arroz doce
Rendimento: 6 porções
Ingredientes:
1 xícara (chá) de arroz
1 lata de leite condensado
5 xícaras (chá) de água
1 unidade de canela em pau grande
1 unidade de casca de limão
Cravo e canela a gosto
Modo de preparo:
Numa panela de pressão leve o arroz ao fogo com a água, a casquinha de
limão e os cravos. Deixe cozinhar por 10 minutos (só conte o tempo depois
de a panela começar a apitar). Abra a panela, acrescente o leite
condensado. Deixe ferver por mais 5 minutos. Despeje numa vasilha bonita,
polvilhe a canela. Espere esfriar. E, então, coma!
http://www.cotag.com.br
1. O texto Arroz doce é uma:
(A) Bula.
(B) Cantiga.
(C) Notícia.
(D) Receita.
2. O texto Arroz doce serve para:
(A) Passar o tempo e distrair.
(B) Ensinar a preparar um doce caseiro.
(C) Lembrar o que comprar no supermercado.
(D) Informar sobre a importância da alimentação.
3. O texto é dividido em três partes. Quais são elas?
(A) Começo, Meio e Fim.
(B) Rendimento, Ingredientes e Modo de preparo.
(C) Título, Modo de preparo e Conclusão.
(D) Título, Ingredientes e Fim.
4. Em qual parte encontramos informação sobre como fazer o Arroz
doce?
(A) Ingrediente.
(B) Modo de preparo.
(C) Rendimento.
(D) Título.
5. Qual ingrediente adoça?
(A) A canela.
(B) A casca de limão.
(C) O arroz.
(D) O leite condensado.
6. “Despeje numa vasilha bonita”, a expressão sublinhada dá ideia de:
(A) Causa.
(B) Explicação.
(C) Lugar.
(D) Tempo.
7. No texto, a palavra “Rendimento” pode ser substituída por:
(A) Ingrediente.
(B) Modo de preparo.
(C) Número de pessoas.
(D) Quantidade.
3 Cód. 381
8. No trecho “E, então, coma!”, o ponto de exclamação tem o efeito de:
(A) Apresentar.
(B) Desafiar.
(C) Ordenar.
(D) Questionar.
9. O Arroz doce pode ser servido como:
(A) Acompanhamento.
(B) Almoço.
(C) Jantar.
(D) Sobremesa.
10. De acordo com o texto, que tipo de panela vai apitar?
(A) A panela comum.
(B) A panela de pressão.
(C) Qualquer panela.
(D) Nenhuma panela.
LIVRO C – TESTE 1
Nome: _________________________________ Turma: ____________
Professora: _____________________________ Data: _____________
2ª PARTE
Leia o texto abaixo e responda às questões que o seguem.
COMO PARTICIPAR DO JOGO DE BOLA
Objetivo
Hoje, nós vamos aprender o Jogo de bola. As crianças, em roda, devem evitar que as
duas bolas coloridas que passam de mão em mão se encontrem.
Quantos jogam
Oito ou mais jogadores
Material
Duas bolas (uma azul e uma amarela)
Como jogar
As bolas representam amigos que estão chateados um com o outro e não podem se
encontrar. As crianças ficam em roda e de pé durante a brincadeira. O jogo começa com
uma criança segurando uma bola e a que estiver mais distante dela, na roda, deve
segurar a outra bola.
O jogador com a bola deve passá-la para seu lado direito ou esquerdo, tentando que
não cheguem a ele as duas ao mesmo tempo. Não vale lançar a bola para jogadores
que não estejam ao lado. Se as duas bolas chegarem de uma vez ao mesmo jogador,
ele é eliminado. O jogo acaba com três jogadores e ganha quem estiver sem uma bola.
Fonte: http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/1007363/DLFE-201538.pdf/LP2AnoAluno.pdf
1. Em “passá-la para seu lado direito”, o termo sublinhado refere-se a:
(A) Bola.
(B) Crianças.
(C) Jogo.
(D) Jogadores.
2. Na última linha do texto, qual palavra é um monossílabo tônico?
(A) Com. (C) Três.
(B) Ele. (D) Uma.
3. Qual das palavras abaixo foi escrita com H mudo?
(A) Bolha.
(B) Hoje.
(B) Cheguem.
(D) Ganham.
4. Em “Hoje, nós vamos aprender o Jogo de bola.”, o sujeito é:
(A) Bola. (C) Jogo
(B) Hoje (D) Nós
5. De acordo com o texto, complete o quadro abaixo:
Título do jogo:
Número de participantes:
Material:
Quem vence a brincadeira:
Leia o poema a seguir e faça as questões de 6 a 10.
JOGO DE BOLA
Cecília Meireles
A bela bola rola:
A bela bola do Raul
Bola amarela
A da Arabela
A do Raul
Azul
Rola a amarela
E pula a azul
A bola é mole
É mole e rola.
A bola é bela,
É bela e pula.
É bela rola e pula,
É mole, amarela, azul.
A de Raul é de Arabela,
E a de Arabela é de Raul.
6. O título do texto é Jogo de Bola, mas o poema faz outro jogo. Que jogo é esse?
(A) Jogo de Adivinhação.
(B) Jogo de Palavras.
(C) Jogo de Perguntas.
(D) Jogo de Segredos.
7. Em “É bela rola e pula”, o termo sublinhado serve para:
(A) Indicar tempo.
(B) Ligar nomes.
(C) Separar objetos.
(D) Unir ações.
8. Marque a resposta que indica as ações que a bola faz:
(A) Rola e desliza.
(B) Pula e quica.
(C) Rola e pula.
(D) Salta e rola.
9. Organizando as palavras ROLA – BOLA – A – MOLE teremos a seguinte frase com sentido completo:
(A) A bola mole rola.
(B) Bola rola a mole.
(C) Mole bola a rola.
(D) Mole a rola bola.
10. Marque a resposta com a característica da bola do texto:
(A) Arabela.
(B) Bela.
(C) Raul.
(D) Rola.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Entrevista -Stanislas Dehaene

92 > época, 6 de agosto de 2012


ÉPOCA – O que suas pesquisas sobre o impacto da leitura no

cérebro revelaram?

Stanislas Dehaene – Constatamos que nosso cérebro aprendeu

a ler a partir de uma reciclagem dos neurônios. Isso quer dizer

que neurônios usados na leitura antes eram empregados

em outro tipo de tarefa. Nosso cérebro de primata não teve

tempo de amadurecer para aprender a ler. A leitura só foi

possível porque conseguimos adaptar os símbolos a formas

já conhecidas há milhares de anos. Diferentemente do que

disse John Locke, nossa cabeça não é uma página em branco

pronta para aprender qualquer tipo de coisa. Esse é um

exemplo de como a cultura se adaptou às possibilidades de

nossa mente. Concluímos que a leitura despertou em nosso

cérebro a capacidade de perceber diferenças sutis e aumentou

nossa capacidade de memorizar informações. É interessante

observar que o cérebro mobiliza a mesma área para a leitura

de qualquer idioma. O processamento da leitura do chinês ou

do hebraico, da direita para a esquerda, acontece na mesma

região que decodifica o inglês, o francês e o português.

ÉPOCA – O senhor disse que a leitura usou uma parte do cérebro

antes destinada a outras funções. Que funções eram essas e o que

aconteceu com elas?

Dehaene – Antes de aprendermos a ler, usávamos essa parte

do cérebro para reconhecer formas de objetos e de rostos.

Se você escanear o cérebro de pessoas que não leem e comparar

com as alfabetizadas, a identificação de rostos para as

iletradas mobiliza uma parte maior do cérebro que a mesma

função nas alfabetizadas. Existe certa competição de competências

na mesma região do cérebro. É como se ele tivesse

de abrir espaço para a leitura.

ÉPOCA – Isso quer dizer, nesse exemplo, que o cérebro letrado

passou a usar um número menor de neurônios para a mesma

função? Isso tem impacto na qualidade da função?

Dehaene – Não temos provas científicas de que ocorra perda

de competência. Um mesmo neurônio pode ter um número

desconhecido de sinapses, de acordo com o estímulo do

ambiente. Mas essa é uma suposição lógica. Afinal, temos

de dividir um mesmo número de neurônios em várias atividades.

Nosso grupo de pesquisas na Amazônia mostrou

que o cérebro de pessoas que não leem tem habilidades

Ideias

Uma das tarefas comuns da ciência é desvenda r a complexidade por trás de atividades

aparentemente simples. O matemático e neurocientista francês Stanislas Dehaene dedica-se a decifrar as

mudanças cerebrais causadas pelo ato de ler. Para ele, a leitura moldou o cérebro humano e preparou-o para

assimilar habilidades impossíveis de ser aprendidas por iletrados. Em seu livro Os neurônios da leitura (Editora Penso,

R$ 71), ele afirma que o conhecimento do impacto da leitura no cérebro pode melhorar métodos de alfabetização para

crianças e dá exemplos de como esse conhecimento tem auxiliado pessoas com dislexia. E mais: Dehaene diz que a

pedagogia do construtivismo, altamente disseminada no Brasil, pode ser ineficaz para o ensino da leitura.

Flávia Yuri

O cientista condena o construtivismo como

método de alfabetização e diz como os estudos

com cérebro podem ajudar disléxicos a ler

A neurociência deve

ir para a sala de aula

Stanislas Dehaene

ENTREVISTA

Foto: divulgação

6 de agosto de 2012, época > 93

Neurônios

em atividade

O neurocientista

Stanislas Dehaene em

congresso na França.

Há 20 anos, ele estuda

o impacto dos números

e das letras no cérebro

relacionadas à noção espacial e de matemática muito avançadas.

Não temos dados científicos que provem que eles

sejam melhores nessas tarefas porque não leem. Mas essa

é uma possibilidade.

ÉPOCA – De que forma suas descobertas podem auxiliar no

processo de educação?

Dehaene – Verificamos, por meio de várias experiências, que

o método mais eficaz de alfabetização é o que chamamos

fônico. Ele parte do ensino das letras e da correspondência

fonética de cada uma delas. Nossos estudos mostraram

que a criança alfabetizada por esse método aprende a ler

de forma mais rápida e eficiente. Os métodos de ensino

que seguem o conceito de educação global, por outro lado,

mostraram-se ineficazes. (No método global, a criança deve,

primeiro, aprender o significado da palavra e, numa próxima

etapa, os símbolos que a compõem.)

ÉPOCA – No Brasil, o construtivismo, que segue as premissas do

método global para a alfabetização, é amplamente disseminado.

Por que os sistemas que seguem o método global são ineficazes?

Dehaene – Verificamos em pesquisa com pessoas de diferentes

idiomas que o aprendizado da linguagem se dá a

partir da identificação da letra e do som correspondente.

No português, a criança aprende primeiro a combinação

de consoantes e vogais. A próxima etapa é entender a combinação

entre duas consoantes e uma vogal, como o “vra”

de palavra. Essa composição de formas, do menor para o

maior, é feita no lado esquerdo do cérebro. Quando se usam

metodologias para a alfabetização que seguem o método

global, no qual a criança primeiro aprende o sentido da

palavra, sem necessariamente conhecer os símbolos, o lado

direito é ativado. Mas a decodificação dos símbolos terá de

chegar ao lado esquerdo para que a leitura seja concluída.

É um processo mais demorado, que segue na via contrária

ao funcionamento do cérebro. Num certo sentido, podemos

dizer que esse método ensina o lado errado primeiro. As

crianças que aprendem a ler processando primeiro o lado

esquerdo do cérebro estabelecem relações imediatas entre

letras e seus sons, leem com mais facilidade e entendem

mais rapidamente o significado do que estão lendo. Crianças

com dislexia que começam a treinar o lado esquerdo s

94 > época, 6 de agosto de 2012

Ideias

bem as diferenças dos sons da língua. Elas têm problemas com

fonologia. Não com o som de letras como a, b, c e d. Mas com

o som da linguagem, como dã, bã e pã. Há diferentes tipos

de dislexia. Há pessoas que têm dificuldade em enxergar as

letras em determinados lugares da palavra ou em visualizar

símbolos específicos. O que os disléxicos têm em comum é a

dificuldade em criar o mapa dos símbolos e dos sons.

ÉPOCA – Sua pesquisa pode ajudá-los de alguma forma?

Dehaene – Antes não era óbvio que a maioria dos disléxicos

tinha problemas com os sons da linguagem. Agora que sabemos

disso, começamos a trabalhar com jogos de reabilitação

com ótimos resultados. É possível ajudar as crianças com

dislexia com jogos de leitura, de rimas ou brincadeiras de

mudar sílabas. Pode-se brincar de trocar o som de “bra”

de Brasil por “dra” ou “pra”. Vimos que brincadeiras orais

fáceis têm facilitado o aprendizado.

ÉPOCA – Que resultados esse tipo de exercício

já produziu?

Dehaene – Constatamos com exames

de imagem que partes do cérebro não

usadas em pessoas com dislexia passam

a ser exercitadas com esse tipo

de atividade. Isso as ajuda a perceber

os sons da linguagem, o que é muito

importante para o aprendizado da leitura.

Para surtir resultados, é importante

aplicar esses jogos todos os dias,

de forma intensiva.

ÉPOCA – Se o cérebro dos disléxicos é organizado

de forma diferente, isso sugere

que eles possam ter outras habilidades que

alguém sem a dislexia não tem?

Dehaene – Essa é uma questão interessante.

Assim como há a possibilidade de

perdermos algumas habilidades quando

aprendemos a ler, existe a possibilidade

de o cérebro disléxico ter facilidade com algumas áreas. Ainda

faltam pesquisas para podermos constatar isso. Mas estudos

sugerem que o senso de simetria do disléxico pode ser mais

desenvolvido, e isso ajuda em matemática. Sabemos que há

muitos disléxicos que podem ser bons em matemática. Estudos

sugerem que eles podem enxergar padrões sofisticados

com mais facilidade.

ÉPOCA – Pode haver gênios em matemática que não sabem ler?

Dehaene – Isso é algo muito, muito raro. Pode haver pessoas

iletradas muito boas em cálculos. Mas elas não serão gênios

em matemática sem ler. Para avançar em matemática, a

pessoa precisa entender diferenças sutis num nível muito

sofisticado. É justamente a percepção dessas diferenças

sutis que a leitura ativa no cérebro. Ler é uma habilidade

extraordinária que pode transformar o cérebro e prepará-lo

para outros níveis de aprendizado. Não dá para ir muito

longe sem leitura. u

entrevista

do cérebro têm muito mais chances de superar a dificuldade

no aprendizado da leitura.

ÉPOCA – É possível quantificar esse atraso de leitura que o senhor

menciona?

Dehaene – Quanto mais próxima for a correspondência da

letra com o som, mais fácil para um indivíduo automatizar

a ação de ler. Português e italiano são idiomas muito transparentes,

pois cada letra corresponde a um som. Inglês e

francês são línguas em que a correspondência de sons pode

variar bastante. Pesquisas mostram que, ao ter aulas regulares,

todos os dias, na escola, a criança leva dois anos a mais

para dominar o inglês que para dominar o italiano.

ÉPOCA – É possível identificar diferenças no cérebro de quem

consegue ler palavras e frases, mas tem dificuldade na interpretação

de textos (no Brasil, eles são conhecidos como analfabetos

funcionais) em relação a alguém que lê e interpreta o conteúdo

com fluência?

Dehaene – Não identificamos isso em

pesquisa de imagens. Mas a dificuldade

que algumas pessoas têm de interpretar

o que leem ocorre basicamente porque

elas ainda não automatizaram a decodificação

das palavras. Decodificar pede

esforço para quem não tem essa função

bem desenvolvida. Isso mobiliza completamente

a atenção e os esforços de

quem está lendo, a ponto de não conseguir

se concentrar na mensagem. A solução

para melhorar a interpretação de

texto é automatizar a leitura. Por isso,

é importante que crianças pequenas

leiam de forma regular até que isso se

torne uma rotina. As crianças começam

a interpretar textos com eficiência depois

que a leitura se torna um processo

automatizado.

ÉPOCA – Aprender a ler partituras tem o mesmo efeito para o

cérebro que ler palavras?

Dehaene – As áreas do cérebro usadas para ler letras não são

exatamente as mesmas usadas para decodificar música. Não

há muitos estudos sobre a parte cerebral usada no aprendizado

de música. Mas há diversas pesquisas sobre o efeito da

música na vida das crianças. Crianças que aprendem música

desenvolvem habilidades escolares avançadas, especialmente

no domínio da leitura. Elas têm mais facilidade para se concentrar.

Aprender música aumenta os níveis de inteligência

(Q.I.). Aprender música é uma forma excelente de desenvolver

o cérebro, especialmente o de crianças.

ÉPOCA – Pessoas com dislexia leem de forma diferente ou apenas

mais devagar?

Dehaene – Pessoas com dislexia tendem a ter problemas com a

conexão entre letra e som. É muito difícil para elas entender

essa ligação. Em parte, porque não podem distinguir muito

Stanislas Dehaene

Jogos simples

de leitura, de

rimas e

de troca de sons

podem aj udar

crianças com

dislexia a ler

quarta-feira, 12 de setembro de 2012



Curso Ensinando e Aprendendo com as TIC – 100h
UNIDADE 2 - Internet, Hipertexto e Hipermídia.
Aluno (a):Iara
Tutora: Elis Regina  -Turma: Anastácio
Uso dos pretéritos perfeito e imperfeito
Objetivos 
- Observar e analisar as situações de uso do pretérito perfeito e do imperfeito em um conto.
 
- Sistematizar algumas regras que definem o uso dos verbos no pretérito perfeito e no imperfeito.
 

Conteúdo
- Análise e reflexão sobre a língua: uso do pretérito perfeito e do imperfeito.
 

Anos 
6º e 7º.
 

Tempo estimado 
Três aulas.
 

Material necessário 
Cópias de trechos de contos de autores consagrados e produções de alunos que apresentem verbos no passado.
 

Flexibilização
Alunos com deficiência intelectual, mesmo que já alfabetizados, podem ter dificuldades em diferenciar o pretérito perfeito do pretérito imperfeito. De qualquer modo, é importante que eles consigam identificar os elementos que caracterizam os tempos passados. O conto pode ser lido para o aluno com DI previamente, no contraturno, e o tempo de cada etapa da sequência, ampliado. Estimule o desenvolvimento oral desse aluno e peça para que relate à turma situações do cotidiano que já aconteceram, para que ele faça uso do pretérito. Registre as ações realizadas pelo aluno para que ele identifique os tempos verbais e proponha exercícios escritos para que esse estudante complete lacunas de frases com os verbos conjugados.

Desenvolvimento 
1ª etapa
Apresente o trecho de um dos contos selecionados. Peça que os jovens grifem os verbos que consideram conjugados no tempo passado, como neste exemplo, extraído do livro A Terra dos Meninos Pelados, de Graciliano Ramos (1839-1908). "Tanto gritaram que ele se acostumou, achou o apelido certo, deu para se assinar a carvão, nas paredes: Dr. Raimundo Pelado. Era de bom gênio e não se zangava; mas os garotos dos arredores fugiam ao vê-lo, escondiam-se por detrás das árvores da rua, mudavam a voz e perguntavam que fim tinham levado os cabelos dele. Raimundo entristecia e fechava o olho direito." Solicite que releiam o trecho após marcarem os verbos e identifiquem as diferenças de sentido do uso dos tempos verbais. É importante observarem que algumas ações ocorrem no passado e estão concluídas. Já outras dão a ideia de terem existido no passado, mas são inconclusas, processuais e evocam, por exemplo, continuidade. Pergunte qual a diferença de sentido no texto entre, por exemplo, os verbos "gritaram" e "entristecia". É necessário distinguir o valor semântico dessas ações. No caso do primeiro, o texto remete a uma ação iniciada e acabada. Já no segundo se trata de um fato que ocorreu, mas não teve fim e se prolonga no tempo. Faça o mesmo com outros pares de verbos.
 

2ª etapa
Retome oralmente os aspectos tratados na aula anterior. Aproveite trechos de textos feitos pelos próprios estudantes e observe de que forma utilizam os verbos no passado. Os relatos de experiências vividas são boas propostas, pois, nesse gênero, obrigatoriamente, devem ser utilizados verbos no pretérito perfeito para representar situações passadas e, nos trechos em que são descritos ambientes e personagens, deve-se fazer uso do pretérito imperfeito, como neste exemplo: "Em 2005, fiz uma viagem para a Caverna do Diabo com meus colegas de escola. Fomos para lá com a desculpa de que precisávamos conhecer pontos turísticos..." Organize os jovens em duplas e proponha que, a exemplo do que foi feito na aula anterior, destaquem todos os verbos no passado e justifiquem seus sentidos no texto. Abra em seguida uma discussão geral para todos refletirem sobre a situação estudada.
 

3ª etapa
Relembre ideias já tratadas na aula anterior para que os estudantes se situem melhor. Discuta com eles alguns casos específicos do uso do pretérito imperfeito para refletir sobre as diferentes possibilidades de uso desse tempo verbal. Dê alguns exemplos, como: "Eu falava baixinho e fazia gestos imitando o meu amigo" (enunciação de fatos ocorridos, descrevendo como iam prosseguindo) e "Desejava muito fazer aquela viagem" (enunciação de fatos dos quais não se tem certeza quanto às suas realizações futuras). Por fim, separe outros textos de autores consagrados ou dos próprios alunos. Peça que localizem neles exemplos dos casos discutidos. A seguir, a dupla deve compartilhar suas descobertas com o restante da sala.Você poderá enriquecer o assunto com dicas:WWW.educopedia.com

Avaliação 
Organize duplas e peça que sistematizem algumas regras de uso dos verbos no pretérito perfeito e no imperfeito. Socialize as normas e chegue a uma única versão para ficar exposta na sala para consulta.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Disortografia (Dificuldade de

Aprendizagem)

Fonte: Centro de Fonoaudiologia
DisortografiaA Disortografia caracteriza-se por troca de fonemas na escrita, junção (aglutinação) ou separação indevidas das palavras, confusão de sílabas, omissões de letras e inversões. Além disso, dificuldades em perceber as sinalizações gráficas como parágrafos, acentuação e pontuação.
Devido à essas dificuldades o indivíduo prepara textos reduzidos e apresenta desinteresse para a escrita. A Disortografia não compromete o traçado ou a grafia.
Um sujeito é disortográfico quando comete um grande número de erros. Até a 2ª série é comum que as crianças façam confusões ortográficas porque a relação com sons e palavras impressas ainda não estão dominadas por completo.
Causa
Considera-se que 90% das disortografias têm como causa um atraso de linguagem ou atraso global de desenvolvimento.
Tratamento
Depois de uma avaliação fonoaudiológica o profissional irá traçar um plano de tratamento para que a disortografia não se torne uma vilã na aprendizagem.
O fonoaudiólogo poderá desenvolver um atendimento preventivo antes mesmo do terceiro ano (antiga 2ª série).
Quanto antes o tratamento com um fonoaudiólogo melhor será o prognóstico!
Veja um caso clínico de um paciente com 9 anos, no 4º ano:
Disortografia Caso Exemplo
Exemplo de disortografia com aglutinações, omissões e separação indevida de palavra.
Após 3 meses de tratamento:
Disortografia Caso Exemplo

htCaros colegas encontrei esse site muito útil, vale a pena conferir" tp s://adonisdutra.com.br/simulados-de-portugues-7ano/