quarta-feira, 9 de maio de 2012


LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
 Leitura e escrita são atividades que, desde quando o homem sentiu necessidade de ampliar suas formas de comunicação, andaram juntas. Não se concebe na atualidade,atividades de leitura e escrita de forma dissociada. Assim, para que o aluno seja um bom escritor é necessário que ele seja também um bom leitor. Bom leitor no sentido de interpretar de forma coerente e critica, algo lido. Desta forma, além das atividades de produção de textos propriamente ditas, é importante que o professor tenha a preocupação de estar atento a quatro aspectos que o leitor atende quando lê: percepção da palavra, compreensão, reação e integração. Isto quer dizer que, ao ler, nossos alunos além de RECONHECER a palavra escrita devem COMPREENDER o que leu, isto é, ligar a palavra ao seu significado; REAGIR À LEITURA, o que significa gostar ou não do que leu, o que denota subjetividade;INTEGRAR, ou seja, relacionar o que leu com outras partes do texto e com as suas experiências anteriores sobre o assunto.Isto ocorrendo vai favorecer o desempenho do aluno enquanto produtor de um texto.Além das atividades de leitura, que envolvem situações de interpretação,desenvolvimento da linguagem oral (saber ouvir e falar), quando trabalhamos produção de texto com nossos alunos devemos estar atentos a alguns aspectos importantes para que eles sejam capazes de produzir textos originais, criativos, coesos, coerentes.Dessa forma, para um bom desempenho do aluno em situações de leitura e produção de texto faz-se necessário promover o desenvolvimento da sua capacidade de criação, de observação, de reflexão,de discriminação, de participação, de cooperativida de, de decisão e de ação. Como sugestões para que isto ocorra apresentamos as seguintes atividades:
. PARA DESENVOLVER A IMAGINAÇÃO:
-Narre, para seus alunos, o final de um filme e peça que eles imaginem o início.-Selecione gravuras de uma história completa. Retire uma das cenas para os alunos recomporem de outras maneiras a história apresentada-Peça seus alunos para:
observar o ambiente da sala de aula. Do ambiente ele deverá escolher um objeto(enfeites, materiais escolares, móveis...) e descrever o que ele representa, como ele se sente, qual sua finalidade, etc.;Imaginar e escrever sobre:
Como as pessoas viveriam em casas só de vidro?
Como seria o mundo se todas as coisas fossem vermelhas?
O que aconteceria se as bicicletas fossem os únicos veículos de uma cidade?
Como seria o mundo se os pássaros vivessem só em gaiolas?
Se pudesse morar na lua ou em marte? Qual desses lugares escolheria? Quando mudaria para lá? O que e quem levaria?Solicitar aos alunos:
Criar um personagem fundamentado no real ou na fantasia. A professora dá oroteiro conforme achar conveniente.Exemplo de roteiro: Peso e altura:Cor da pele e dos olhos:Idade:
 
Local onde mora (cidade, campo, praia):Companheiros:Profissão:De que mais gosta:De que menos gosta:Está longe ou perto:Qual seu objetivo:Como se comporta diante da chegada de uma pessoa.A partir do roteiro o aluno poderá desenhar o personagem e, usando o código verbal escrito, criar um texto.
Organizar por escrito uma festa de aniversário
Imaginar e escrever um diálogo entre:- Duas pessoas- O rio e um barco- Uma porta e uma janela- O lápis e o caderno- A mãe e o filho- A professora e o aluno- A chuva e o vento- A lua e a noite- O sol e o dia- O sorriso e a lágrima
Informação para o professor
: Antes de sugerir que o aluno escreva um diálogo o professor deve ter o cuidado de apresentar situações orais e leitura de diálogos para exploração do assunto, pontuação, conceito. Deve ainda, coletivamente, criar diálogos escritos.
. PARA DESENVOLVER O PENSAMENTO ORIGINAL E FLUENTE:
Peça a seus alunos para:-Completar frases,oralmente, relacionando a qualidade ao nome.Exemplo: (A primeira frase já está completa)
Ligeiro como um coelho.
Ensolarado como _________________.
Brilhante como ___________________.
Feliz como ______________________.
Alto como _______________________.
Baixo como _____________________.
Macio como _____________________.
Barulhento como _________________.
Silencioso como __________________ -Narre acontecimentos para seus alunos solicitando que eles se imaginem como sendo girassol, estrela, nuvem, coelho, árvore, carro, computador, telefone, etc.
Exemplo:
Você é uma flor. De que cor você é? Por qual nome você é conhecida? De onde veio? Quem te colocou onde você se encontra? Você é feliz? Sim?, Não? Por que?Fale sobre o lugar onde você está (Num jardim, numa floricultura, nas mãos de alguém,num vaso, desenhada em uma folha de caderno?)
 

. PARA DESENVOLVER A COMPLEXIDADE E ELABORAÇÃO DE IDÉIAS:
Para desenvolver a complexidade e a elaboração de ideias é necessário que o aluno adquira a habilidade de pesquisa, e as atividades, a seguir, poderão ajudar.-Jornal falado: Peça a seus alunos para ouvir um noticiário da rádio ou da televisão,escolher as noticias que achar mais interessantes, escreve-las e escolher uma forma interessante para apresenta-la aos colegas, como um locutor.-Entrevista : Escolher uma pessoa e entrevistá-la.Exemplos: - Entrevistar a mamãe, o papai ou os avós sobre os costumes deles em anos anteriores, o aspecto da cidade, os recursos de comunicação e produzir um texto com as informações coletadas.- Entrevistar o diretor da escola, o supervisor, um professor, um serviçal ou um colega sobre sua opinião a respeito de determinado assunto.
. PARA DESENVOLVER A OBSERVAÇÃO:
Pedir aos alunos para:-Olhar para a sala, observando e procurando descobrir um detalhe antes não percebido e escrever sobre ele;-Olhar para as mãos, explora-la (aberta, fechada, palma, dedos, articulações,unhas) e procurar descobrir aspectos antes ignorados. Escrever sobre o aspecto descoberto, senão encontrar nenhum aspecto novo, fazer uma narrativa da atividade de observação.- Observe sua rua depois de uma chuva. Como ela fica? Escreva sobre o que observou.
. PARA DESENVOLVER A CRIATIVIDADE:
Para desenvolver a criatividade o professor poderá fazer uso de alguns jogos como os apresentados abaixo- Escrever frases só com palavras começadas com a letra “B”;-Escrever o maior número de frases com 7 palavras apresentadas, sem acrescentar  palavras novas. O tempo para formar as frases deve ser marcado pelo professor.As frases formadas devem ter sentido;
Muitas outras atividades com textos diversos como: poemas, narrativas, textos científicos, receitas, notícias de jornais e revistas, panfletos, anúncios são possíveis de ser desenvolvidas com seus alunos. Coloque sua criatividade em prática e verá como é fácil trabalhar leitura e produção de texto com seus alunos.



Arte Indígena no Brasil


Arte Indígena no Brasil


Uma cultura sem história

O eterno presente de um universo mágico e ritual
A palavra arte  - enquanto categoria geral da estética - não tem equivalentes em línguas nativas, embora haja várias palavras para designar todos os tipos de artesanato, habilidades e comportamentos que unificamos sob o nome de "arte indígena". A rigor, a idéia de uma arte dos povos ditos "primitivos" é uma criação dos antropólogos influenciados por filósofos da arte.  Sob esta denominação foram reunidas danças, rituais, pinturas e enfeite corporal, cerâmica, música, fábulas, artefatos mágico-cerimoniais e objetos do uso diário.
O motivo principal que leva esses povos a criar e consumir  coisas "artísticas" raramente é o prazer estético; em geral é de ordem mágica, utilitária ou educativa.

O exame sistemático que os antropólogos fizeram dos comportamentos e artefatos  indígenas organizados esteticamente levou à descoberta de artes esquecidas pelos civilizados; É o caso da pintura corporal, ou dos arranjos de penas, há poucas décadas considerados brinquedos de "povos infantis".

Essas artes não se fundiram significativamente com as européias e africanas, formadoras de nossa tradição arística. Entretanto, representam 30.000 anos da história - ou "falta dela" -, pois esses povos não tem memória do passado além de algumas gerações.

As raízes profundas do espetáculo ritual


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O único passado que os indígenas conhecem é o mítico, reconstruído a cada geração para atender às necessidades da cultura que o inventa. É um pseudo-passado que serve não para registrar fatos concretos - como pretende nossa "ciência" da história - , mas para explicar fenômenos naturais e tabus.
Os tabus são as proibições nascidas de necessidades reais e da distribuição do poder entre os membros da tribo. Como a natureza, as necessidades sociais e a distribuição de poder mudam com o tempo, esse passado também muda, num constante processo de mitopoiese  - a criação da narração mítica - que se faz pela rearticulação dos mitemas, ou elementos dessa narração. Assim, os "fatos míticos" ao mesmo tempo ocultam e explicam o mundo.
Desse passado emergiu a mais importante das artes tradicionais americanas: o espetáculo ritual, do qual a tribo inteira participa - cada um com o seu papel distribuído segundo o sexo, a idade, a atividade, a situação social - e que integra desde música, dança, pintura corporal, até magia e comilança.


Nesse exuberante ritual festivo, os mitos que explicam e os mitos que escondem os valores profundos da cultura manifestam-se com elevado grau de participação de todos. Os atores, cobertos de palhas e máscaras, são ao mesmo tempo atores e antepassados totêmicos.
Em sua coreografia encontram-se às vezes cosmogonias inteiras, descrições do universo, "geografias" míticas, que dividem o espaço da aldeia em "regiões" associadas com os complexos sistemas de parentesco e as distribuições do poder.
O espetáculo ritual é, entre outras coisas, um autêntico objeto de arte conceitual, mesmo porque reúne quase todas as artes indígenas, em parte como simples manifestações de alegria, em parte como expressão dos mitos que regem a existência e produzem o ritual. As próprias tensões interiores da cultura podem ser simbolizadas na pintura corporal ou na arte plumária.

Arte na vida cotidiana
A pintura corporal dos caduveus ou Kaduwéus , é reveladora a esse respeito. Essa cultura de ferozes guerreiros e organização matrialcal, habitava o Pantanal. Sua sociedade dividia-se em grandes nobres, guerreiros e o povo comum. Cada um desses grupos e subgrupos usavam pinturas corporais distintas, muito elaboradas, com uma estranha característica: os desenhos nunca coincidiam com alguma estrutura ou simetria do corpo humano - ao contrário, rompem com elas; o rosto é enquadrado como cartas de baralho, as linhas diagonais cruzam com os lábios e o nariz, negando-os, como se estes não existissem.


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Pintura corporal - Caduveus ou Kaduwéus


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Enfeites plumários



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Pintura corporal

A um religioso do século XIII, que lhe perguntou por que se pintava, um caduveu retrucou: "E você, por que não se pinta? Quer se parecer com os bichos?" Com efeito, apenas os homens podem preferir, a criação da natureza, a criação artística, simbólica, cheia de significadoss livremente escolhidos. É o artificial da cultura que define o homem distinguindo-o dos animais. Por isso a pintura corporal dos caduveus é mais que um simples distintivo de castas: ela fala de um componebte profundo da cultura - a própria concepção da vida, imaginada por aquela orgulhosa sociedade de guerreiros.

A partir desses fatos é possível compreender por que as artes indígenas não podiam ser assimiladas pela cultura brasileira em formação, a não ser como elementos esparsos e destituídos de seu significado original.
Fora das estruturas da existência indígena, de seu complicado sistema de parentesco, reprodução, trabalho e magia, a arte dos índios perdeu, com o sentido, a compreensibilidade.

Os restos arqueológicos
Pouca coisa sobrou do grande naufrágio da arte indígena. Dos tapajós, poderosa nação que habitava a região de Santarém, restam apenas os muiraquitâs - pequenas rãs de pedra verde, preta, vermelha ou cinzenta -, machados polidos e uma crâmica extraordinária, feita principalmente de vasos, mais escultura que olaria.

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 Acima, a tanga ritual de cerâmica usada pelas mulheres marajoaras nas festas míticas e religiosas


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 Estatueta Tapajônica


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Vaso de gargalo com asas, um dos mais elaborados exemplares da arte tapajônica.
Figurinhas de animais decoram a peça.


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 Igaçaba ou urna funerária marajoara



A cultura Marajoara, vizinha da Tapajônica e mais conhecida, foi, na realidade, uma sucessão de culturas, das quais ainda sabemos muito pouco. Os primeiros habitantes chegaram à ilha de Marajó por volta de 3000 a.C, e não deixaram mais do que alguns machados de pedra. Entre 980 e 400 a.C, devem ter chegado à ilha os ananatubas, que construíram grandes malocas permanentes e fizeram uma cerâmica menos elaborada que as sucessivas.
A segunda onda de colonizadores deve ter trazido um povo, talvez do grupo caraíba, portador de técnicas de plantio e de organização social bem mais complexas. Os enormes aterros - tesos - perto do lago Arari deviam ter função religiosa. Neles se encontram as grandes urnasfunerárias - igaçabas - ornadas com a decoração labiríntica característica daquela cultura. A construção dos tesos denota a organização coletiva do trabalho, a importância da religião e certa divisão em classes.

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  Muiraquitâ, o amuleto


As estatuetas marajoaras lembram muito as "grandes mães" da Pré-História e tem como parentes as bonecas carajás (ilha do Bananal). São figuras acéfalas, femininas ou de cabeça bem pequena e triangular, sem braços, as pernas curtas em U servindo de base. Várias possuem pedrinhas no interior, para servir de chocalho; outras tem uma pequena tanga ritual, em cerâmica de fundo branco ou vermelho, decorado em preto. A tanga era usada pelas mulheres marajoaras nas festas míticas e funerárias realizadas nos tesos.

Lá pelos meados de XII, os marajoaras devem ter começado a decair. Talvez a nova terra fosse pobre demais para manter seus métodos avançados de cultivo, trazidos de fora. De qualquer modo, sua grande cerâmica desapareceu. Max Schmidt chegou a emitir a hipótese de que o complicado desenho geométrico - que não foi exclusivo dos marajoaras, atingindo as culturas de Cunami e Maracá, sem falar das tribos do Sul - deriva  do trançados das esteiras e cestos, transposto para o barro. Mas outras tribos atuais, inquiridas sobre  certos desenhos geométricos, declararam não passarem de sinais convencionais: a cruz era um lagarto, o triângulo, uma tanga, etc.
A mais bela cerâmica tupi-guarani deve ter sido a dos omaguás, que viajantes espanhóis do século XVII descrevem como esmaltada e vitrificada.

Artificialmente preservada pelo silicone e pelo ar condicionado dos museus, sob os olhos muitas vezes indiferentes dos visitantes, de algum modo a arte indígena está mais morta do que quando jazia sob a terra. Mais que uma lição de arte, ela é uma lição de vida.

Bibliografia consultada:

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Twitter: uma ferramenta para ensinar síntese e coesão textual

Confira como utilizar o Twitter pra trabalhar a produção de microcontos e outros tipos de escritos sucintos com turmas do 6º ao 9º ano.

Misto de blog e rede social, o Twitter virou febre na internet e agora ganha status de ferramenta pedagógica nas aulas de Língua Portuguesa. Usado como meio de comunicação e informação, o site só permite textos de, no máximo, 140 caracteres. O que é bem pouco (para efeito comparativo, a primeira frase desta reportagem tem exatamente o tamanho permitido). As postagens precisam ser sintéticas para caber nesse espaço reduzido e elas têm uma função comunicativa real (o que é fundamental ao trabalhar com produção de textos na escola). Não é exagero nenhum chamar os tuítes (como as postagens são conhecidas) de um novo gênero textual.

Um dos primeiros artigos científicos a investigar as possibilidades didáticas dessas publicações foi escrito pelas professoras Mirta Castedo e Natalia Zuazo, da Universidade Nacional de La Plata, na Argentina. Em Culturas Escritas y Escuela: Viejas e Nuevas Diversidades, elas mostram como o Twitter permite trabalhar com versões reduzidas de notícias e de contos. "O professor pode usá-lo para gerar interesse na construção de composições curtas e explorar diferentes funções nos textos, como informar, gerar reflexão e criar situações de humor", explica Natalia. As reflexões das professoras argentinas deram origem a esta reportagem.
O que a turma pergunta
Posso abreviar para caber mais palavras?
Não. O intuito é usar a ferramenta com fins didáticos. O trabalho deve ter algumas exigências iniciais e a escrita formal é uma delas. Isso deve ser bem combinado com os jovens na apresentação dos objetivos. Diga a eles que, assim como na produção inicial, no papel, e nas demais atividades de escrita, é trabalhada a forma correta das palavras. Mesmo sendo na internet, a intenção no novo trabalho é a mesma. Explique que o conto tem um leitor como destinatário, e o texto precisa ser inteligível - as abreviações usadas na internet muitas vezes confundem.
Publicado em NOVA ESCOLA Edição 242, Maio 2011. Título original: A hora de escrever textos curtos no Twitte

 

htCaros colegas encontrei esse site muito útil, vale a pena conferir" tp s://adonisdutra.com.br/simulados-de-portugues-7ano/