segunda-feira, 9 de maio de 2011

conhecendo um genero textual - O diário

Conhecendo mais um gênero textual – o diário
O diário também integra os chamados “gêneros textuais”

Conforme estudos anteriores, temos que a ideia transmitida por um determinado texto faz com que ele pertença a um gênero textual específico. Por exemplo, em se tratando de uma receita culinária, visto que o objetivo é instruir sobre como procedermos diante de algo, ela representa os chamados gêneros instrucionais. No caso de uma reportagem, como a finalidade é informar, concluímos que se trata de um gênero textual do ramo jornalístico, e assim sucessivamente.

Mas, afinal, nosso objetivo é apontar as características de um texto bastante comum em nosso cotidiano – o diário. Como você sabe, ele também é útil para um determinado tipo de comunicação, não é verdade?

É bem possível que já tenha ouvido a expressão “segredo guardado a sete chaves”, sim? E acredite: o diário já vem acompanhado de algumas chaves. Será que sua função é somente armazenar aquilo que não temos vontade de revelar a ninguém? Pois bem, ele serve, além disso, para registrarmos os fatos ocorridos no dia a dia, expressarmos nossas ideias, emoções, desejos e até fazermos aquele desabafo que tanto nos incomoda.





Sabia que esse gênero textual também permite que os fatos nele contidos sejam fictícios? Sim, semelhantemente ao texto narrativo, que nem sempre retrata uma história verdadeira, ele pode constituir-se de algo inventado, como, por exemplo, o Diário de Bridget Jones, do qual se originou até um filme.

No que se refere à estrutura, podemos dizer que não segue uma estrutura específica, quando comparado a tantos outros. Mas normalmente apresenta algumas estruturas, as quais já fazem parte do nosso conhecimento, representadas por:

- Vocativo – Como não está escrevendo para uma pessoa específica, mas sim para você mesmo (a), pode começar assim: “Meu querido diário”...

- A data – essa parte é essencial, pois daqui a uns vinte anos, poderá rever o que registrou numa determinada ocasião.

- Desenvolvimento – trata-se da parte na qual registrará as informações que desejar, não se esquecendo dos detalhes mais importantes, certo?

- Por fim, a assinatura, evidenciando o autor (a) do texto.

Agora, você já sabe, quando quiser registrar fatos marcantes que aconteceram na sua vida, ou até mesmo fazer algumas anotações importantes para posteriormente revê-las, recorra a este gênero que acabamos de conhecer!!!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

ADJUNTO ADVERBIAL

Adjunto adverbial é o termo da oração que se refere ao adjetivo, verbo ou outro advérbio. Tem a mesma função de advérbio.

Exemplos:
- Não serei substituído por um trapaceiro.
Não -> refere-se ao verbo

- O avião decolou bem rapidamente.
Bem -> refere-se a outro advérbio

- Paulo é muito vagaroso.
Muito -> refere-se ao adjetivo
ADJUNTO ADVERBIAL
De afirmação Sim, com certeza, deveras etc.
De assunto Sobre política, sobre time, etc.
De causa Por necessidade etc.
De companhia Com meus irmãos etc.
De concessão Apesar etc.
De dúvida Talvez, porventura, quiçá, acaso etc.
De lugar Aqui, ali, acolá, abaixo, atrás, dentro, lá etc.
De instrumento Com a pá etc.
De intensidade Muito, pouco, *bastante, mais, tão, quão etc.
De matéria Com mármore etc.
De meio De ônibus, de carro etc.
De modo Bem, mal, devagar, depressa, palavra + mente: carinhosamente, educadamente etc.
De negação Não, em hipótese alguma etc.
De tempo Ontem, hoje, agora, cedo, tarde, breve etc.

(*) “bastante” pode ou não ser advérbio depende da frase.
Exemplos:
- Têm bastantes homens. (adjetivo)
- Corri bastante. (advérbio)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Friend

Who has a friend, even though only one, no matter where you are, never suffer from loneliness, homesickness may die, but will not be alone.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

semântica

Homônimas (Brasil)/ Homónimas (Portugal) são palavras que possuem a mesma grafia e a mesma pronúncia, mas significados diferentes. Exemplos:

* O canto do pássaro é maravilhoso.
* O canto da casa está pintado de novo.

* Agora vou colocar extrato de tomate para o molho.
* Agora tenho que ir ao banco pegar o extrato.

* Eu rio tanto.
* O rio está límpido.

* Estou são e salvo.
* Eles são trabalhadores.

* O ser humano é um primata.
* Aqui podemos ser felizes.

* A manga da blusa rasgou-se.
* A manga que comprei ainda não está muito madura.
* Ele adora desenhar, especialmente manga.[1]

Quando a classe gramatical do vocábulo altera-se de um palavra homônima a outra, elas chamam-se homônimas perfeitas (geralmente verbos e substantivos):

Eu rio tanto. - (verbo)
O rio está límpido. - (substantivo)
Estou são e salvo. - (adjetivo)
Eles são trabalhadores. - (verbo)
O ser humano é um primata. - (substantivo)
Aqui podemos ser felizes. - (verbo)

Semântica Escrita Pronúncia Significação
Homógrafos igual diferente diferente
Homófonos diferente igual diferente
Homônimos igual igual diferente
Parônimos semelhante semelhante diferente
Sinônimos diferente diferente igual ou semelhante
Antônimos diferente diferente oposto

Poema

Esqueço do Quanto me Ensinaram

Deito-me ao comprido na erva.
E esqueço do quanto me ensinaram.
O que me ensinaram nunca me deu mais calor nem mais frio,
O que me disseram que havia nunca me alterou a forma de uma coisa.
O que me aprenderam a ver nunca tocou nos meus olhos.
O que me apontaram nunca estava ali: estava ali só o que ali estava.

Alberto Caeiro, in "Fragmentos"
Heterónimo de Fernando Pessoa

terça-feira, 29 de março de 2011

Cego e amigo Gedeão à beira da estrada

Moacyr Scliar


— Este que passou agora foi um Volkswagen 1962, não é, amigo Gedeão?

— Não, Cego. Foi um Simca Tufão.

— Um Simca Tufão? ... Ah, sim, é verdade. Um Simca potente. E muito econômico. Conheço o Simca Tufão de longe. Conheço qualquer carro pelo barulho da máquina.

Este que passou agora não foi um Ford?

— Não, Cego. Foi um caminhão Mercedinho.

— Um caminhão Mercedinho! Quem diria! Faz tempo que não passa por aqui um caminhão Mercedinho. Grande caminhão. Forte. Estável nas curvas. Conheço o Mercedinho de longe... Conheço qualquer carro. Sabe há quanto tempo sento à beira desta estrada ouvindo os motores, amigo Gedeão? Doze anos, amigo Gedeão. Doze anos.

É um bocado de tempo, não é, amigo Gedeão? Deu para aprender muita coisa. A respeito de carros, digo. Este que passou não foi um Gordini Teimoso?

— Não, Cego. Foi uma lambreta.

— Uma lambreta... Enganam a gente, estas lambretas. Principalmente quando eles deixam a descarga aberta.

Mas como eu ia dizendo, se há coisa que eu sei fazer é reconhecer automóvel pelo barulho do motor. Também, não é para menos: anos e anos ouvindo!

Esta habilidade de muito me valeu, em certa ocasião... Este que passou não foi um Mercedinho?

— Não, Cego. Foi o ônibus.

— Eu sabia: nunca passam dois Mercedinhos seguidos. Disse só pra chatear. Mas onde é que eu estava? Ah, sim.

Minha habilidade já me foi útil. Quer que eu conte, amigo Gedeão? Pois então conto. Ajuda a matar o tempo, não é? Assim o dia termina mais ligeiro. Gosto mais da noite: é fresquinha, nesta época. Mas como eu ia dizendo: há uns anos atrás mataram um homem a uns dois quilômetros daqui. Um fazendeiro muito rico. Mataram com quinze balaços. Este que passou não foi um Galaxie?

— Não. Foi um Volkswagen 1964.

— Ah, um Volkswagen... Bom carro. Muito econômico. E a caixa de mudanças muito boa. Mas, então, mataram o fazendeiro. Não ouviu falar? Foi um caso muito rumoroso. Quinze balaços! E levaram todo o dinheiro do fazendeiro. Eu, que naquela época j á costumava ficar sentado aqui à beira da estrada, ouvi falar no crime, que tinha sido cometido num domingo. Na sexta-feira, o rádio dizia que a polícia nem sabia por onde começar. Este que passou não foi um Candango?

— Não, Cego, não foi um Candango.

— Eu estava certo que era um Candango... Como eu ia contando: na sexta, nem sabiam por onde começar.

Eu ficava sentado aqui, nesta mesma cadeira, pensando, pensando... A gente pensa muito. De modos que fui formando um raciocínio. E achei que devia ajudar a polícia. Pedi ao meu vizinho para avisar ao delegado que eu tinha uma comunicação a fazer. Mas este agora foi um Candango!

— Não, Cego. Foi um Gordini Teimoso.

— Eu seria capaz de jurar que era um Candango. O delegado demorou a falar comigo. De certo pensou: "Um cego? O que pode ter visto um cego?" Estas bobagens, sabe como é, amigo Gedeão. Mesmo assim, apareceu, porque estavam tão atrapalhados que iriam até falar com uma pedra. Veio o delegado e sentou bem aí onde estás, amigo Gedeão. Este agora foi o ônibus?

— Não, Cego. Foi uma camioneta Chevrolet Pavão.

— Boa, esta camioneta, antiga, mas boa. Onde é que eu estava? Ah, sim. Veio o delegado. Perguntei:

"Senhor delegado, a que horas foi cometido o crime?"

— "Mais ou menos às três da tarde, Cego" — respondeu ele. "Então" — disse eu. — "O senhor terá de procurar um Oldsmobile 1927. Este carro tem a surdina furada.

Uma vela de ignição funciona mal. Na frente, viajava um homem muito gordo. Atrás, tenho certeza, mas iam talvez duas ou três pessoas." O delegado estava assombrado. "Como sabe de tudo isto, amigo?" — era só o que ele perguntava. Este que passou não foi um DKW?

— Não, Cego. Foi um Volkswagen.

— Sim. O delegado estava assombrado. "Como sabe de tudo isto?" — "Ora, delegado" — respondi. — "Há anos que sento aqui à beira da estrada ouvindo automóveis passar. Conheço qualquer carro. Sem mais: quando o motor está mal, quando há muito peso na frente, quando há gente no banco de trás. Este carro passou para lá às quinze para as três; e voltou para a cidade às três e quinze." — "Como é que tu sabias das horas?" — perguntou o delegado. — "Ora, delegado"— respondi. — "Se há coisa que eu sei — além de reconhecer os carros pelo barulho do motor — é calcular as horas pela altura do sol." Mesmo duvidando, o delegado foi... Passou um Aero Willys?

— Não, Cego. Foi um Chevrolet.

— O delegado acabou achando o Oldsmobile 1927 com toda a turma dentro. Ficaram tão assombrados que se entregaram sem resistir. O delegado recuperou todo o dinheiro do fazendeiro, e a família me deu uma boa bolada de gratificação. Este que passou foi um Toyota?

— Não, Cego. Foi um Ford 1956.


O texto acima foi publicado no livro "Para Gostar de Ler — Volume 9 — Contos", Editora Ática — São Paulo, 1984, pág. 26.

Tudo sobre Moacyr Scliar e sua obra em "Biografias".

quarta-feira, 23 de março de 2011

EXERCÍसिओस सोब्रे तिपोस दे सुजेइतो

1. Dê a função sintática dos termos assinalados pelas aspas: "O lucro", que é um dos incentivos do sistema, foi "excelente".

a) objeto direto - adjunto adverbial.
b) sujeito - predicativo do sujeito.
c) sujeito - predicativo do objeto.
d) predicativo do sujeito - predicativo do objeto.




2. "Pagam bem lá?" Nesta oração o sujeito é:

a) oculto
b) simples
c) indeterminado
d) oração sem sujeito




3. "Em nossa terra não se vive senão de política." Nesta oração o sujeito é:

a) indeterminado
b) oração sem sujeito
c) oculto
d) simples




4. "Afinal, lá se está sempre contente." Nesta oração o tipo de sujeito é:

a) oculto
b) composto
c) determinado
d) indeterminado




5. "Precisa-se de operários para a obra." Nesta oração o tipo de sujeito é:

a) composto
b) indeterminado
c) simples
d) oração sem sujeito




6. "Os livros escolares devem ser tratados com carinho." Nesta oração o tipo de sujeito é:

a) composto
b) indeterminado
c) simples
d) oração sem sujeito




7. Meu amigo José estuda à noite. Nesta oração o tipo de sujeito é:

a) indeterminado
b) composto
c) simples
d) nenhuma das anteriores




8. "Entusiasmo, garbo e disciplina caracterizaram o desfile." Nesta oração o tipo de sujeito é:

a) indeterminado
b) composto
c) oração sem sujeito
d) simples




9. O sujeito de uma oração é determinado quando:

a) O seu núcleo é um substantivo, palavra substantivada, pronome ou oração substantiva.
b) O seu núcleo é sempre um substantivo
c) O seu núcleo é sempre uma oração substantiva ou um substantivo
d) O seu núcleo é sempre um pronome pessoal ou um substantivo.




10. Quanto à espécie, o sujeito de uma oração pode ser:

a) Determinado ou indeterminado
b) Simples ou composto
c) As duas alternativas anteriores estão corretas.
d) Nenhuma alternativa está correta.

htCaros colegas encontrei esse site muito útil, vale a pena conferir" tp s://adonisdutra.com.br/simulados-de-portugues-7ano/